Durante audiência pública na CLDF, foram apresentados aspectos positivos e negativos do relatório de gestão do instituto

Durante sua fala, o promotor criticou a atual diretriz de investimentos voltada principalmente à construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ressaltando que “não há necessidade de construir mais UPAs, há necessidade de mais Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de mais profissionais na ponta”. Segundo ele, investir na atenção básica e implantar a Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada - PDAAE é essencial para evitar a sobrecarga das unidades de urgência e melhorar a resolutividade do sistema de saúde.
A audiência, promovida pela Comissão de Saúde da Câmara Legislativa do DF e presidida pela deputada Dayse Amarilio, teve duração de cerca de dez horas e reuniu parlamentares, representantes do Iges-DF, do Conselho de Saúde e da sociedade civil. O presidente do instituto, Cleber Monteiro Fernandes, apresentou dados sobre o 57º termo aditivo do contrato de gestão firmado entre a Secretaria de Saúde e o Iges-DF, que prevê a construção de sete novas UPAs e investimentos de R$ 118 milhões.

A prestação de contas também foi marcada por críticas da deputada Dayse Amarilio aos critérios de definição das metas de atendimento, especialmente quanto ao tempo de espera de pacientes classificados com cor verde (baixa urgência). Segundo ela, os parâmetros adotados são “confusos e desrespeitosos com a população do DF”.
Durante o debate, foram reconhecidos avanços — como o desempenho nas metas de cirurgias, transplantes e exames —, mas também fragilidades, incluindo metas consideradas pouco desafiadoras, falhas na transparência e aumento da mortalidade institucional em algumas unidades.
A reunião pode ser assistida na íntegra na página oficial da Comissão de Saúde no YouTube.
*Com informações da CLDF
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