Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Estrutural: Nevesca promove formação para educadores sobre prevenção da violência sexual

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Iniciativa buscou instrumentalizar profissionais que atendem crianças e adolescentes no contraturno escolar. Com isso, eles podem atuar de forma mais eficaz na rede de proteção e garantia de seus direitos

O Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual contra à Criança e o Adolescente (Nevesca) conduziu, nesta terça-feira, 15 de julho, uma roda de conversa com os funcionários da Organização da Sociedade Civil (OSC) Coletivo da Cidade, na Estrutural. O encontro teve como objetivo principal a formação técnica para a prevenção e o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, fortalecendo o papel da organização na rede de proteção.

A iniciativa faz parte das ações desenvolvidas pela Comissão de Estudos instituída pela Portaria PGJ nº 735/2024, que tem como missão planejar e articular medidas voltadas à proteção de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, em cumprimento à Resolução CNMP nº 287/2024.

Para dimensionar a gravidade do problema, a promotora de justiça Camila Britto, coordenadora do Nevesca, apresentou dados do Atlas da Violência 2025, que revelam aumento no número de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Entre 2020 e 2024, as denúncias cresceram 195%, passando de 6.380 para 18.826 registros, conforme dados do Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos. Ela explicou que, diante dessa escalada, o papel de instituições como a OSC, que atende crianças e adolescentes de 6 a 17 anos no contraturno escolar, torna-se ainda mais crucial como um espaço de proteção e identificação precoce.

Nesse contexto, os educadores, que mantêm um vínculo de confiança e convívio prolongado com as vítimas, foram tecnicamente instrumentalizados para atuar como agentes da rede de proteção. A formação os habilitou para um fluxo de atuação na prevenção, orientando crianças e adolescentes sobre autoproteção e consentimento, acolhimento da vítima e encaminhamento da notificação compulsória aos órgãos competentes.

Ao final, foram reforçados os canais de denúncia, como o Disque 100 , os Conselhos Tutelares, Cisdeca 125, a Ouvidoria do MPDFT (127) e o portal Safernet para crimes na internet. 

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