Encontro contou com a participação de gestores públicos para discutir infraestrutura, mobilidade e segurança na região

O encontro foi uma continuidade ao diálogo iniciado com a comunidade da Colônia Agrícola Samambaia por ocasião de reunião com moradores da localidade acerca da instalação de casa de acolhimento na região. Na oportunidade, eles apresentaram uma série de dificuldades enfrentadas pelos moradores da região. Na ocasião, gestores públicos explicaram o funcionamento da unidade e ouviram preocupações dos moradores sobre segurança, transporte, falta de creches e escolas, além da carência de infraestrutura no Taguaparque. O MPDFT reforçou seu compromisso de acompanhar as políticas públicas e recomendou ao GDF a adoção de medidas urgentes para garantir melhores condições de acolhimento e bem-estar na região.
“Estamos atentos às demandas da comunidade e atuaremos para que a instalação da casa de acolhimento venha acompanhada das condições necessárias de infraestrutura, segurança, transporte e educação. O diálogo constante entre órgãos públicos e sociedade é fundamental para assegurar direitos e promover dignidade às pessoas em situação de vulnerabilidade”, reitera o procurador distrital dos direitos do cidadão, Eduardo Sabo.
Acesso e mobilidade
O principal ponto levantado na nova reunião foi a dificuldade de acesso à localidade. A parte em questão da Colônia Agrícola Samambaia é um segmento destacado de Vicente Pires e só pode ser alcançada a partir do Pistão Sul, em Taguatinga. Esse isolamento impacta diretamente no tempo de resposta da segurança pública, já que tanto a delegacia de Vicente Pires quanto o batalhão policial responsável precisam percorrer rotas mais longas para chegar ao local.
É o que explica o promotor de justiça Bernardo Matos. “Na primeira reunião, a comunidade havia apontado a possibilidade de uma ligação interna entre a Colônia Agrícola e Vicente Pires, que, pelo que foi informado na primeira reuniao, chegou a ter licitação aberta no passado, mas não foi executada. A Secretaria de Obras se comprometeu a verificar a situação e a dar retorno sobre a viabilidade dessa solução”, ressaltou.
A Semob, por sua vez, confirmou que os ônibus não entram na região, obrigando os moradores a se deslocarem até o Pistão para acessar o transporte público. O órgão informou que estuda ajustes temporários em linhas de ônibus, para que ao menos uma rota atenda diretamente a comunidade, até que uma solução definitiva seja viabilizada.
Educação
No campo da educação, foi informado que já existe licitação para a construção de uma creche na área, localizada próxima ao entroncamento da EPTG com o Pistão. No entanto, para as demais unidades educacionais previstas, sendo elas um centro de educação infantil, um de ensino fundamental e outro de ensino médio, ainda não há previsão de início das obras, embora os terrenos já estejam reservados para esse fim. A dificuldade de acesso à futura creche também foi destacada, uma vez que sem melhorias viárias, os moradores continuarão dependendo de longos deslocamentos.
Lazer
A ausência de equipamentos públicos de lazer foi outra preocupação apresentada pelos moradores. A Administração Regional de Taguatinga informou que elaborou um projeto amplo de revitalização do Taguaparque e já o encaminhou para licitação. Apesar disso, ainda não há prazo definido para o início da execução das obras.
Segurança pública
A questão da segurança foi um dos pontos centrais. A Secretaria de Segurança Pública reconheceu a demora no atendimento das ocorrências e anunciou a previsão de instalação, em aproximadamente um ano, de um novo batalhão da Polícia Militar próximo ao Pistão, nas imediações da Escola de Formação da PM e da Hélio Prates. A expectativa é que a unidade permita uma nova regionalização da atuação policial, garantindo cobertura mais eficiente para a comunidade da Colônia Agrícola Samambaia e adjacências.
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