Evento reuniu mais de 2 mil pessoas e valorizou a criatividade dos estudantes
Com criatividade e entusiasmo, o projeto NaMoral conquistou estudantes e visitantes no 14º Circuito de Ciências, etapa regional de Planaltina, realizado no Centro de Ensino Fundamental 3, nesta quarta-feira, 3 de setembro. Transformado em um jogo de tabuleiro humano, o NaMoral mostrou que aprender valores pode ser divertido, interativo e envolvente.
A iniciativa surgiu a partir do convite da professora Ana Paula Monteiro, chefe da Unidade de Educação Básica de Planaltina (UniEB), para que a escola apresentasse o projeto durante o evento. Professores e organizadores abraçaram a ideia e, com a sugestão da professora Tarcísia, criaram uma dinâmica inédita: um tabuleiro gigante, com totens e desafios, que levou os estudantes a viverem, na prática, as missões do NaMoral.
O jogo contava com oito casas: sete destinadas às missões do projeto e a oitava dedicada ao “Celebra NaMoral”. Nesse espaço, os participantes tiravam fotos, recebiam um QR Code para baixar o retrato e giravam a roleta de prêmios. Entre as opções, estavam copos, taças, canetas, adesivos, chaveiros personalizados e doces produzidos pelo “Clube NaMoral na Panela”, sob a orientação da professora Gêiza Magalhães. O grande destaque foi o Kit NaMoral, que reunia todas as lembranças e levantava a torcida coletiva a cada sorteio.
Para jogar, os participantes formavam grupos de quatro, reforçando os valores de colaboração e confiança. O sucesso foi imediato: longas filas se formaram, estudantes se divertiram e até pais se juntaram à brincadeira. O entusiasmo contagiou toda a comunidade escolar.
Além da experiência gamificada do NaMoral, os visitantes também prestigiaram apresentações culturais do CEF 3, que trouxe novamente ao palco danças exibidas no Dia D NaMoral, que aconteceu no final do mês de agosto. Ao todo, cerca de 2.100 pessoas participaram da programação, que neste ano refletiu sobre o tema “Água, para quê?”.
Instigando valores
Instigar valores desde a infância é fundamental para o desenvolvimento integral dos estudantes. Ao aprenderem sobre respeito, confiança e solidariedade ainda na escola, eles constroem uma base sólida para se tornarem cidadãos mais conscientes, responsáveis e preparados para a vida em sociedade. É o que explica a promotora de justiça e coordenadora do NaMoral, Luciana Asper, que reforçou a relevância da iniciativa: “A escola é um espaço fundamental para trabalharmos a formação humana. Fomentar valores nessa idade é essencial para que os estudantes cresçam mais conscientes, responsáveis e preparados para a vida em sociedade”.
Com a inovação do tabuleiro humano, o NaMoral não apenas encantou, mas também reafirmou seu papel de formar cidadãos conscientes, mostrando que valores como respeito, confiança e solidariedade podem ser aprendidos de forma dinâmica e inesquecível. “O brilho nos olhos dos alunos durante a atividade mostrou que é possível aprender valores de forma leve e divertida. Eles se engajaram, colaboraram e saíram transformados pela experiência”, destacou o coordenador escolar Vitor Afonso, do CEF 3 de Planaltina.
Na Moral
Criado pelo MPDFT em 2019, em parceria com a Secretaria de Educação do DF, o NaMoral utiliza metodologias inovadoras, como a gamificação, para aproximar os jovens de conceitos de ética e cidadania. A iniciativa já impacta dezenas de escolas públicas e foi recentemente incorporada à Lei nº 7.662/2025, que consolida sua atuação como política pública de formação cidadã. Neste ano, participam da iniciativa 73 escolas, sendo 60 de ensino fundamental e 13 de nível médio.
No CEF 3 de Planaltina, o projeto é considerado um marco. Em agosto, a escola sediou o Dia D NaMoral, um momento especial de mobilização das unidades participantes do programa. A data foi marcada pela inauguração do estúdio Podcast NaMoral, criado para dar voz aos estudantes e ampliar a vivência dos valores de ética, cidadania e integridade no cotidiano escolar. Além disso, a comunidade pôde prestigiar apresentações culturais, oficinas de talentos e atividades pedagógicas, que reforçaram a importância da escola como espaço de formação integral e de fortalecimento da convivência comunitária.
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