A promotora de justiça Luisa de Marillac participou, nesta quarta-feira, 13 de agosto, de uma sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em comemoração aos 30 anos da Escola Meninos e Meninas do Parque (EMMP). A instituição é considerada referência nacional na educação de crianças e adolescentes em situação de extrema vulnerabilidade social. O evento reuniu representantes de órgãos públicos, professores, diretores e alunos.
Durante a cerimônia, Luisa de Marillac, que atua na Promotoria de Justiça Cíveis da Infância e Juventude, propôs a elaboração de uma carta conjunta interinstitucional para solicitar a criação de um fluxo entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Secretaria de Educação (SEE), com encaminhamentos que garantam a todas as pessoas em situação de rua o acesso a uma educação de qualidade. “Educação é o que, de fato, pode transformar a vida de cada um”, pontuou.
A proposta foi acolhida pelo deputado Gabriel Magno, que propôs a homenagem, e será encaminhada à Sedes, SEE, Casa Civil e Secretaria de Governo em nome da Comissão de Educação, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Referência
Além de atender crianças e adolescentes em situação de extrema vulnerabilidade, a EMMP também recebe jovens, adultos e idosos, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em sua fala, a promotora de justiça reforçou o papel estratégico da escola e a necessidade de fortalecimento da instituição.
“Vocês trazem para nós a certeza de que essa escola não pode ser uma política pública precária, precisa ser fortalecida. Não é possível que a gente não reconheça depois de 30 anos esse lugar como uma referência”, disse. “Precisamos, para além do aniversário, de um reconhecimento prático, fazendo dessa escola um lugar de pesquisa, de difusão de conhecimento pedagógico para orientar o atendimento de todas as escolas do DF”, acrescentou.
O valor da instituição também foi ressaltado pela diretora de Direitos Humanos da SEE, Patrícia Melo. A diretora da EMMP, Amelinha Arararipe, enfatizou a importância da relação de troca entre professores e alunos, necessária para o processo educacional.
Já a representante do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, Joana Bazílio, ex-estudante da EMMP, disse que “falar da escola é dizer de um espaço aberto de inclusão verdadeira”.
*Com informações da CLDF
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