Iniciativa fortalece a rede de proteção e aprimora a atuação conjunta dos órgãos públicos

O fluxo informa o atendimento oferecido pelas diferentes políticas públicas (saúde, assistência social, segurança, justiça, educação, trabalho e política para mulher) para vítimas de violência e as medidas que devem ser adotadas pela rede de proteção ao acolhê-las. Também apresenta os serviços disponíveis no território, os modos de encaminhamento e acesso, os canais de denúncia e os órgãos de controle e fiscalização das políticas para mulheres.
Durante o evento, a pedagoga Regina Araújo emocionou os presentes recitando um poema que homenageia a Rede Mulher, referindo-se a ela como um espaço em que os “nós se transformam em laços de cuidado”. A servidora do Núcleo de Gênero do MPDFT Laiane Velame trouxe reflexões importantes sobre a importância da construção de fluxos de atendimento para a proteção integral de mulheres em situação de violência”. A mesa de abertura contou com representantes da Secretaria de Estado da Mulher, da Secretaria de Desenvolvimento Social, da Polícia Civil, da Defensoria Pública, da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Legislativa e do Coletivo de Mulheres do Sol Nascente.
A promotora de justiça e coordenadora do Núcleo de Gênero, Adalgiza Aguiar, elogiou o evento. “Momentos como hoje nos inspiram a continuar”, afirmou. Para Isabela da Silva Pereira, assessora da Vara da Violência Doméstica de Ceilândia, ter participado desse processo foi extremamente significativo. “O conhecimento detalhado do fluxo contribui diretamente para o nosso trabalho e nos dá uma maior segurança na atuação, com encaminhamentos mais precisos. Percebo também a melhora e a rapidez na comunicação entre os órgãos. Essa atuação conjunta é extremamente importante em uma matéria tão complexa como a violência contra a mulher”, disse.
A servidora da Secretaria de Saúde Suely Cotrim também agradeceu a oportunidade: “Cada troca, cada reflexão compartilhada, fortaleceu ainda mais o nosso propósito coletivo de construir caminhos mais justos, humanos e eficazes na gestão das políticas públicas em prol das mulheres. Foi uma honra imensa ter participado deste espaço, representando e apresentando a pasta da Saúde. Poder compartilhar ações, desafios e avanços da nossa área diante de um público tão comprometido e engajado foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora. Que sigamos juntos, somando saberes e esforços em prol de uma saúde mais digna e acessível para todos”.
Rede Mulher
As Redes de Enfrentamento à Violência contra Mulheres são espaços colaborativos e autônomos, fundamentados na defesa dos direitos sociais e na integração intersetorial das políticas públicas. Estruturadas sob uma gestão democrática, horizontal e participativa, essas redes promovem articulações entre instituições públicas, privadas e do terceiro setor. A Rede Mulher tem desempenhado um papel essencial na promoção de encontros e ações voltadas para o aprimoramento dos fluxos de atendimento, a criação de estratégias de proteção e o aprimoramento das políticas públicas.
Criada em 2013, a Rede Mulher surgiu com o objetivo de articular instituições que prestam atendimento às mulheres, estruturando fluxos e discutindo casos complexos. Com a pandemia, as atividades foram interrompidas e a rede ficou inativa entre 2019 e 2022. Em 2023, com apoio do Núcleo de Gênero do MPDFT, os encontros foram retomados com foco na construção de fluxos e protocolos de atendimento. Atualmente, a rede vai além da articulação dos serviços. Também atua como espaço de controle social das políticas públicas destinadas às mulheres, reunindo, além das instituições de atendimento, órgãos formuladores, fiscalizadores e conselhos de direitos.
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