Visita marca o início de diálogo para reconhecimento institucional da academia como beneficiária de medidas alternativas da Justiça
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios realizou nesta segunda-feira, 20 de maio, visita técnica à Academia Comunitária de Planaltina. No encontro, idealizadores do projeto apresentaram a estrutura, funcionamento e impacto social da iniciativa para o promotor de justiça e atual coordenador administrativo da Promotoria de Justiça de Planaltina, Nathan da Silva Neto.
Durante o encontro, o projeto foi formalmente apresentado ao Setor de Medidas Alternativas (Sema/MPDFT) para fins de cadastramento como entidade apta a receber beneficiários das prestações de serviço comunitário. “Esse tipo de parceria ocorre no contexto dos acordos celebrados entre a Promotoria de Justiça e autores de crimes de menor e médio potencial ofensivo, promovendo a reparação social por meio de trabalho comunitário”, explica o promotor de justiça Nathan da Silva Neto.
Espaço acessível e gratuito
A Academia Comunitária de Planaltina nasceu da iniciativa de moradores que sonhavam com um espaço acessível, gratuito e seguro para a prática de atividades físicas. O projeto teve início em 1986, quando um jovem instalou barras paralelas e fixas em um terreno público. Décadas depois, em 2018, os idealizadores Arthur Caldeira Nunes e Fabiano Alves de Carvalho mobilizaram a comunidade para revitalizar o local.
Com doações e trabalho voluntário, transformaram a área em uma verdadeira academia a céu aberto, equipada com aparelhos de musculação, halteres, anilhas e acompanhamento profissional gratuito. Desde então, o espaço tem promovido saúde, integração social e cidadania, beneficiando diariamente cerca de mil pessoas, sem depender de recursos públicos.
De acordo com o promotor de justiça, a comunidade tem se empenhado não apenas em preservar o espaço, mas também em ampliar os serviços oferecidos. “A visita permitiu conhecer de perto um projeto que atualmente beneficia cerca de mil pessoas e que se mantém exclusivamente por esforço da comunidade e doações locais. A estrutura é bem cuidada, segura e conta com aulas gratuitas, equipamentos diversos e acesso aberto à população”.
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