Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - 18 de maio: MPDFT é peça-chave no combate à violência sexual infantojuvenil

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eventos 18 maio 2024 noticia 1Instituição fortalece articulação da rede de proteção e cobra avanços estruturais no DF 

No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reforça o compromisso com a proteção integral da infância e juventude. A data, instituída pela Lei 9.970/2000, marca um momento de mobilização nacional, incentivando denúncias de casos de violência sexual e a promoção de ambientes seguros para crianças e adolescentes. 

No Distrito Federal, o MPDFT é peça central na rede de proteção infantojuvenil. Além de fiscalizar políticas públicas e responsabilizar agressores, atua diretamente na defesa dos direitos individuais e coletivos de crianças e adolescentes. Por meio de promotorias especializadas e do Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (Nevesca), a instituição promove ações estratégicas voltadas à prevenção, ao combate à violência e ao fortalecimento das políticas públicas para esse público. 

Rede de proteção

A rede de proteção da criança e do adolescente no DF é composta por uma articulação intersetorial que envolve diferentes órgãos públicos e organizações da sociedade civil. Essa estrutura integrada é responsável por acolher vítimas e garantir atendimentos especializados, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O sistema está em constante evolução, com o objetivo de aprimorar a qualidade dos serviços e garantir o bem-estar das crianças e adolescentes. 

Além do MPDFT, a rede de proteção é composta por diversos atores, como o Poder Judiciário, a Defensoria Pública, os conselhos tutelares, escolas e profissionais da educação, além dos serviços de saúde — incluindo unidades básicas, hospitais, o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Cepav) e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Na área da assistência social, integram a rede o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Também fazem parte os conselhos de direitos, a segurança pública, o Centro Integrado 18 de Maio e organizações da sociedade civil.

Para a promotora de justiça Camila Britto, coordenadora do Nevesca, embora a rede de proteção do Distrito Federal esteja bem estruturada, ainda enfrenta desafios importantes. Entre eles, destacam-se a necessidade de melhorar a articulação entre os serviços, para evitar a fragmentação do atendimento; aumentar a capacidade de atendimento; realizar formação continuada de profissionais, sobretudo em temas como escuta especializada e atendimento humanizado; aprimorar os fluxos de atendimento e comunicação entre os órgãos, para garantir agilidade nas respostas; e ampliar a estrutura e o número de Conselhos Tutelares, especialmente em regiões administrativas mais populosas. 

“É fundamental assegurar investimentos contínuos em políticas públicas que previnam a violência sexual contra crianças e adolescentes, promovam ambientes familiares protetivos e fortaleçam os mecanismos de resposta a violações. O enfrentamento eficaz exige articulação interinstitucional, atuação integrada da rede de proteção e respeito ao princípio da prioridade absoluta. É dever do Estado, da família e da sociedade assegurar a efetivação dos direitos fundamentais da criança e do adolescente. Isso não é apenas uma responsabilidade legal, é um compromisso ético com o presente e com o futuro” afirma Camila Britto. 

Atuação do MPDFT 

Para enfrentar esses desafios, o Nevesca tem desenvolvido ações estratégicas para o fortalecimento da política pública de proteção à infância e à adolescência, promovendo articulações interinstitucionais, acompanhando a execução orçamentária destinada aos Conselhos Tutelares e monitorando a efetividade das ações implementadas pelo poder público. O núcleo também realiza vistorias e ações de sensibilização para garantir condições adequadas de trabalho aos conselheiros tutelares e a plena acessibilidade dos serviços às populações vulneráveis. 

Essas iniciativas visam assegurar o cumprimento do princípio da prioridade absoluta previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e o aprimoramento contínuo da rede de proteção no DF. 

Ações do Maio Laranja 

Como parte das atividades do Maio Laranja — mês dedicado à conscientização, prevenção e enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes — o Nevesca participa de uma série de ações articuladas com diferentes instituições e equipamentos da rede de proteção do Distrito Federal. 

No dia 6 de maio, reuniu-se com a equipe do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Alecrim para discutir fluxos de atendimento e estratégias de fortalecimento da atuação intersetorial. No dia 9, com o objetivo de contribuir com a formação continuada de profissionais, o Nevesca promoveu o curso “Escuta especializada no atendimento de crianças e adolescentes”, reunindo integrantes do MPDFT e da rede de proteção. Na mesma data, também participou do seminário promovido pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) — “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”, que debateu estratégias de enfrentamento no ambiente escolar. 

No dia 13, o Nevesca participou de uma roda de conversa com os servidores do Cepav Caliandra e do Adolescentro, promovendo o compartilhamento de experiências e o debate sobre práticas de escuta qualificada e acolhimento. Já no dia 14, ministrou palestras para pais e professoras da Escola Classe 510 de Samambaia, reforçando o papel da comunidade escolar na identificação e no encaminhamento de situações de violência. No dia 15, integrou a Operação Caminhos Seguros, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, voltada à repressão de crimes de exploração sexual infantojuvenil e à mobilização institucional em prol da proteção integral. 

Encerrando a sequência de ações, no dia 16, o Nevesca participou de uma roda de conversa com professores e orientadores educacionais da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante, promovendo o debate sobre prevenção, identificação precoce e o papel da escola na proteção de crianças e adolescentes. 

As ações desenvolvidas ao longo do mês reforçam o compromisso do MPDFT, por meio do Nevesca, com a promoção de uma cultura de proteção e com o fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. 

O Nevesca, que faz parte dos Núcleos dos Direitos Humanos (NDH) do MPDFT, atua, prioritariamente, na formulação e implementação de políticas públicas voltadas a prevenção e ao combate da violência sexual contra crianças e adolescentes, bem como no reconhecimento dos seus direitos e garantias. O Núcleo atua em parceria com outras promotorias. Conheça aqui a Página da Criança e do Adolescente, para obter informações claras e acessíveis sobre as ações conjuntas do MPDFT na defesa dessa causa. 

Projeto Ágora

divulgacao projeto agora noticiaO Nevesca, em parceria com as redes locais, vem implementando, nas diversas regiões administrativas do DF, o Projeto Ágora. O objetivo é fomentar a construção de fluxos e protocolos para atendimento integral de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. As regiões de Ceilândia, Brazlândia, Samambaia, Recanto das Emas, Água Quente, Paranoá, Itapoã e São Sebastião já contam com fluxos finalizados, disponíveis aqui

Camila Britto explica que os fluxos não são imutáveis. “E para que esse fluxo funcione é preciso que cada ator da rede cumpra seu papel com o máximo de empenho e dedicação. O adequado funcionamento do fluxo, assim como seu constante monitoramento e aperfeiçoamento é o compromisso e a responsabilidade de todos”, afirma. 

Canais para denúncias
As denúncias de abuso e exploração sexual podem ser feitas de forma anônima e são fundamentais para interromper ciclos de violência e garantir proteção às vítimas. Confira os canais disponíveis:

  • Disque 100 (Disque Direitos Humanos): Funcionamento 24h, inclusive fins de semana e feriados;
  • Conselho Tutelar da região administrativa onde reside a criança ou adolescente;
  • Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca): Canal de comunicação entre a população do Distrito Federal e o poder público. Funciona de segunda à sexta, das 8h às 18h; sábado, domingo e feriado, 24h, com uma central telefônica que recebe as denúncias de violações de direitos por meio do número 125. Em casos considerados urgentes, o canal recebe as denúncias e aciona os Conselhos Tutelares);
  • Delegacias Regionais/ Especializadas ou 197 da Polícia Civil do DF;
  • Ouvidoria do MPDFT (127 ou www.mpdft.mp.br);
  • Ouvidoria do GDF (162 ou ouvidoria.df.gov.br);

Ao longo de todo o mês, representantes do MPDFT têm participado de uma extensa programação nas regiões administrativas do DF. Confira aqui

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