Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Dia D NaMoral: CEF 4 de Brasília começa o Jogo da Integridade

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Projeto desenvolve atividades interativas, como rodas de conversas e missões estruturadas em forma de game para a construção de um ecossistema de integridade nas escolas participantes

Dia D NaMoral no CEF 4 de BrasíliaA comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental 4 de Brasília participou, no último sábado, 5 de agosto, do Dia D NaMoral. Entre pais, estudantes e funcionários, cerca de 150 pessoas compareceram ao evento, que é o início do Jogo da Integridade proposto pelo projeto.

Além de vivências e atividades culturais, o Dia D é marcado pela apresentação do “herói da integridade", um personagem criado pelos estudantes para representar a escola e seus valores. Os alunos do CEF 4 imaginaram a heroína Kyara, uma jovem mulher que cresceu em uma família de ativistas sociais que sempre enfatizaram a importância de ajudar os outros. Aos 16 anos, ela recebeu um colar de poderes da antiga portadora, sua mãe, e prometeu cuidar e fazer sempre o bem com aquele amuleto. Kyara se formou em Serviço Social e trabalha em uma organização sem fins lucrativos que ajuda crianças carentes a terem acesso à educação e à saúde. Kyara é gentil, compassiva e empática. Além de usar um típico uniforme de super-herói, ela carrega uma bolsa com suprimentos para suas missões, como cadernos e canetas para crianças ou lanches para pessoas em situação de rua.

O promotor de justiça Jorge Manzur, padrinho da escola no Jogo da Integridade, falou aos estudantes sobre a importância dos conceitos que o projeto busca disseminar. “Ao fomentar nos jovens a reflexão sobre ética, integridade e outros valores fundamentais para a vida em comunidade, o NaMoral contribui, ainda que de forma silenciosa, para a prevenção de crimes e, sobretudo, para a formação da cidadania de todos os envolvidos. O poder de transformação desse projeto é incalculável”, afirmou.

A heroína KyaraA vice-diretora do CEF 4, Rosangela Martins dos Santos Santana, enfatizou o engajamento da comunidade escolar. “No Dia D, os pais tiveram o primeiro contato com o projeto e os trabalhos realizados pelos alunos. Eles elogiaram os temas abordados e os valores desenvolvidos. Também parabenizaram a  presença dos promotores de justiça, que enriqueceram nossa manhã”, afirmou. 


Uma das grandes incentivadoras do projeto no CEF 4, é a professora Grace Kelly, que junto com a orientadora Jeane Navarro realizaram a capacitação disponibilizada pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) para repassarem aos estudantes noções de integridade e honestidade. “Li a ementa do curso e logo me apaixonei pelo projeto. Acho que a proposta tem grande importância para ser trabalhada no ambiente escolar”, comenta a professora. Sobre o impacto da aplicação com os alunos, ela afirma que estão colhendo frutos positivos: “Já cumprimos a primeira e a segunda missão com um saldo super positivo. O dia D foi um sucesso! Sempre que algum aluno vê ou tem uma atitude de integridade, ele sempre se lembra do projeto”, conta orgulhosa. 

NaMoral

A iniciativa busca disseminar valores relacionados à integridade, ética, cidadania e enfrentamento à corrupção. O projeto-piloto foi implementado em nove escolas públicas em 2019 e desafiou os estudantes, a partir de ferramentas de gamificação, a construir um ecossistema de integridade. Com ações que alcançaram toda a comunidade escolar, foram cerca de 8 mil crianças e jovens impactados.

Em 2020, a iniciativa recebeu o prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público na categoria “Redução da corrupção”. Em 2020 e 2021, o projeto foi implementado em sua primeira versão virtual, voltada para estudantes universitários. Em 2022, voltou a ser realizado de forma presencial e teve a participação de 12 escolas.

Em 2023, o jogo vem sendo aplicado como parte do componente curricular em 39 escolas públicas do Distrito Federal. A expansão é resultado da parceria firmada com o Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), que capacitou 108 professores para ministrar a disciplina.

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