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A experiência de ser vítima de um crime pode ser intensa, traumática e difícil de superar, especialmente em crimes violentos. Isso ocorre porque o crime rompe com crença de que o mundo é um lugar de ordem e, principalmente, destrói o sentido de autonomia e de liberdade. Para a superação desse trauma psíquico, as vítimas precisam, muitas vezes, de uma oportunidade para expressar seus sentimentos e necessidades. 

Ocorre que, no sistema de justiça criminal tradicional, a pessoa que sofreu o delito muitas vezes não tem vez nem voz de narrar seus sentimentos, de expressar suas necessidades decorrentes do delito ou mesmo de apresentar suas expectativas em relação ao processo criminal. Tudo isso dificulta a aceitação, a integração e a superação do dano psíquico causado pelo ato criminoso. 

Com o intuito de fomentar uma cultura de diálogo, aproximando o MP da sociedade, para que essas pessoas se sentissem empoderadas e pudessem caminhar para ressignificar o ocorrido, foi criado o programa Escutando o Cidadão, em agosto de 2018, inicialmente como projeto Escutando o Cidadão: diálogos com vítimas de delitos, regulamentado pela Portaria PGJ nº 666, de 13 de fevereiro de 2020.  

Tais iniciativas se tornaram pioneiras e referenciais para todo Brasil. Diante desse resultado tão significativo, e que com o intuito de aumentar a cultura do verdadeiro significado e papel da vítima no processo penal, de modo que as vítimas recebam tratamento humanizado em todo o sistema de Justiça, minimizando a vitimização secundária, o MPDFT, criou o Núcleo de Atenção às Vítimas de crimes e atos infracionais (Nuav), em 6 de outubro de 2022, por meio da Portaria Normativa nº 856/2022, com o objetivo de desenvolver, planejar e coordenar políticas institucionais de promoção dos direitos das vítimas de crimes e atos infracionais.

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