O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Promotor de Justiça Ivaldo Lemos Junior
"Não há, em verdade, justiça sem homens justos", escreveu Miguel Reale. Mas o que é um "homem justo"? Intuitivamente, pensamos que um homem justo seja um homem bom, um homem correto, decente: honesto, trabalhador, sábio, sóbrio, generoso, prudente, leal, manso (mas não covarde), dedicado às causas mais nobres e em geral as mais admiradas, firme nas convicções porém flexível e compreensivo. Mais exigente consigo mesmo do que os outros.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
O mito é o nada que é tudo (F. Pessoa).
Vimos que Tzvetan Todorov acha que um intelectual é um sábio ou um artista "preocupado com o bem público". Para Miguel Reale, o homem apenas culto ou o "simples erudito" tem ciência, mas não sabedoria, salvo quando a transforma em "razão de vida", em "dimensão de seu próprio ser". Cultura, em sentido corrente, é o que resta quando se retiram os andaimes da erudição.