O promotor de Justiça esclareceu que a mediação é uma ferramenta valiosa para incrementar a participação de toda a comunidade educativa no dia a dia da escola, tornando possível construir coletivamente regras de convivência a partir do diálogo. O projeto conta com a parceria da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE/DF), por intermédio da Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho (CRE/SO), e do Núcleo de Estudos para Paz da Universidade de Brasília (NEP-UnB), além de envolver toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores, diretores, orientadores) e outros colaboradores. “O projeto traz em si a busca pela transformação da escola em espaço democrático, comprometido com o desenvolvimento humano, ao mesmo tempo que é uma intervenção preventiva na questão da violência nesse ambiente de aprendizagem e conhecimento", destacou Pedro Thomé.
O "Caminhos para a Paz: Direito e mediação nas escolas de Sobradinho" é uma ação continuada e as atividades serão desenvolvidas ao longo da implementação do projeto. Para Ana Cristina de Castro, chefe da unidade de educação básica de Sobradinho, “nossa proposta nessa parceria é trabalhar com uma ação preventiva que se torne uma política pública na rede de ensino, criando uma alternativa para solução de conflitos e problemas dentro da escola e que normalmente não se resolvem com ações isoladas”.
Por meio de dinâmicas lúdicas, as atividades inaugurais procuraram despertar nos estudantes a possibilidade de construírem juntos a escola ideal a partir do sonho de cada um. Foi apresentada, no dia 9, a peça teatral "A escola ideal pra mim", pelo grupo Onda, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). No dia 10, houve uma provocação à imaginação e aos sonhos dos estudantes propiciada pela contadora de histórias Sumaya Dounis.
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