A Coordenadoria dos Núcleos de Direitos Humanos comemorou, nessa segunda-feira, dia 14, 10 anos de atuação. A CNDH é composta por três núcleos especializados que atuam judicialmente e extrajudicialmente na defesa dos direitos humanos: o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação, Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual contra a Criança e o Adolescente (Nevesca), Núcleo de Gênero Pró-Mulher.
O ano de 2015 foi marcado pelos recordes históricos alcançados pela CNDH. Somente nesse ano, o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação ofereceu 90 denúncias por racismo e injúria racial, contra 48 em 2014. Além disso, foram realizados nove cursos e duas oficinas sobre temas relacionados.
O atual coordenador dos Núcleos, promotor de Justiça Thiago Pierobom, ressaltou a importância do trabalho da unidade nos últimos dez anos. “Desde sua criação, essa Coordenação participou ativamente na construção de um cenário de proteção à igualdade de direitos entre homens e mulheres, no enfrentamento à violação da dignidade sexual de crianças e adolescentes e no combate à discrtiminação contra quaisquer grupos”, explicou.
Para o procurador-geral de Justiça, Leonardo Bessa, o trabalho da CNDH destaca-se não só pela atuação processual, mas também pelo esforço de conscientização da sociedade para a importância do respeito aos direitos humanos, com a promoção de seminários, palestras, o intenso trabalho de comunicação social e a publicação de diversas cartilhas de orientação.
O promotor de Justiça Thiago Pierobom prestou homenagem às promotoras de Justiça que atuaram na área em anos anteriores: Márcia Milhomens, Juliana Santili – representada pelo seu marido - , Laís Cerqueira – representada por sua irmã – e Daniele Martins. Ele também cumprimentou todas as servidoras que atuam e que já atuaram no CNDH, além de agradecer aos membros colaboradores do Núcleo.
Também participaram da solenidade o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Rogério Schietti Machado Cruz; a deputada federal Érika Kokay; a secretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Maria Aparecida Gonçalves; o secretário adjunto de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Governo de Brasília, Carlos Alberto Santos e o diretor-geral adjunto da Polícia Civil do DF, Anderson Jorge Damasceno Espindola.
Confira as cartilhas da CNDH: