Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT consegue condenação por latrocínio no crime do Parque da Cidade

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Na última sexta-feira, dia 18, o réu Walisson Santos Lemos foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Brasília a 23 anos de prisão pelo roubo seguido de morte da professora Christiane Silva Mattos. O crime que aconteceu, em 28/3/2013, no Parque da Cidade, marcou a Capital Federal, pois a professora foi abordada em um local considerado seguro pela maioria das pessoas: o estacionamento de um grande shopping. 

No julgamento, a defesa do réu tentou reduzir a penalidade, alegando crime de homicídio, cuja pena mínima é de 12 anos. No entanto, a tese do Ministério Público de que se tratou de crime de latrocínio saiu vitoriosa. Segundo o promotor de Justiça Carlos Alberto Cantarutti, o crime foi de latrocínio, pois o acusado usou de extrema violência para subtrair a quantia de R$ 200,00, provocando a morte da vítima. O réu ainda furtou um cartão do BRB e retirou mais R$ R$ 2.580,00 realizando saques na conta- corrente da professora. 

“Diante dos fatos, verificamos a fragilidade da versão trazida pelo réu, além de totalmente contraditória e inverossímil. Além disso, a tese apresentada pelo acusado, no legítimo uso de seu amplo direito de defesa, na tentativa desesperada de amenizar sua própria situação, acabou, na verdade, transbordando para um verdadeiro abuso desse direito, pois insultou e injuriou a memória da vítima, atribuindo-lhe falsamente uma conduta que em nada condiz com sua história de vida, relatada nos autos por seus amigos e familiares, em juízo e por outras testemunhas, cujas declarações ficaram restritas à delegacia de polícia, como uma esposa dedicada e uma mãe zelosa”, registra Cantarutti. 

O promotor de Justiça destaca, ainda, o eficiente trabalho da Polícia Civil para a resolução do caso, “em especial a atuação dos peritos papiloscopistas”, observa. Foram esses profissionais que encontraram as impressões digitais do acusado em uma sacola de compras da vítima, o que tornou possível elucidar o crime. 

Ainda cabe recurso da sentença para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. 

Processo: 2013.01.1.040711-8

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