Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT consegue condenação de acusado de matar e ocultar corpo

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Na última quinta-feira, dia 5, um rapaz acusado de homicídio (por motivo torpe) e ocultação de cadáver foi a júri popular pela morte do proprietário da casa onde era inquilino. O réu, que estava com o aluguel atrasado havia dois meses, assassinou a vítima com 21 facadas. O jovem foi condenado a 20 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelo crime de homicídio e um ano e seis meses pela ocultação do corpo. O crime ocorreu em julho de 2011, em São Sebastião.

A vítima morava sozinha. No mesmo lote, residiam o acusado, sua companheira e seu cunhado. A família do homem assassinado morava na Bahia. Após o crime, a esposa percebeu que o marido não ligava nem atendia aos telefonemas havia dias. Tentou contato com amigos e vizinhos da vítima, mas ninguém sabia onde ele estava. Por isso, a mulher veio da Bahia para verificar o que tinha ocorrido com o marido.

Como não encontrou nenhuma pista de seu paradeiro, procurou a polícia. Chamada ao local, a Polícia Militar descobriu que a vítima estava enterrada no próprio terreno. De acordo com os promotores de Justiça Leandro Lara e Fernando de Paula, o réu negou a autoria do crime. “No entanto, a perícia encontrou uma gota de sangue da vítima no boné do réu e, ainda, respingos de sangue do réu no interior da casa da vítima. Quando preso, ele também apresentava um corte na mão e lesões pelo corpo, devido a luta corporal que teve com a vítima momentos antes do crime”, argumentou Leandro. “Por meio de exame de DNA feito com a filha da vítima, provou-se que o material genético encontrado no boné era compatível para determinar a paternidade da filha da vítima”, completou.

Além disso, por requisição do MPDFT, a Justiça determinou a quebra de sigilo do celular da vítima e constatou que o criminoso usou o chip para fazer ligações para sua companheira e um  amigo.

O julgamento ocorreu até a madrugada do dia 6. Segundo o promotor de Justiça, foi feita uma inspeção judicial para que o juri verificasse o local do crime e comprovasse a veracidade das provas apresentadas pela Promotoria.

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