Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Pingue-pongue com a nova Corregedora-Geral, Lenir de Azevedo

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Lenir Azevedo em seu gabinete/Geyzon LeninA nova Corregedora-Geral do MPDFT, a Procuradora de Justiça Lenir de Azevedo, é o Membro mais antigo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Mas não é só. Também foi a primeira Servidora da Casa, em 1968, quando veio transferida da Fundação Brasil Central com o pai, o também servidor público Pedro Olegário de Azevedo. Graduada pela Universidade de Brasília (UnB) em 1968, tomou posse como Defensora Pública em 1971. “Eu sempre quis ser Promotora Pública desde que li sobre as atribuições da Instituição”, afirma. E conta com carinho como sua ficha funcional confunde os tempos de servidora com os de Membro. “Vivo muito para o MP.”

Lenir já foi Corregedora-Geral entre 1985 e 1986, além de ter assumido interinamente a Corregedoria em duas ocasiões. Para o novo mandato, espera dar maior ênfase à atuação preventiva, voltada para o diálogo, à orientação solidária e à valorização dos Membros. A Procuradora também pretende cooperar com a reestruturação da atividade-fim: “A idéia é trazer maior equilíbrio à distribuição de trabalho”.

Leia, a seguir, a entrevista realizada pela Coordenadoria de Comunicação Social com a nova Corregedora.

Coordenadoria de Comunicação Social — A senhora pode antecipar as metas da sua gestão?
Lenir — A Corregedoria-Geral não é órgão político. É correcional. Não antecipamos metas. Faremos um relatório no final da gestão.

Lenir — A Corregedoria-Geral não é órgão político. É correcional. Não antecipamos metas. Faremos um relatório no final da gestão.

CCS — Dizem que a senhora é linha dura...
Lenir —
Linha dura não. Mas sou exigente de fato. Acho que o Promotor de Justiça tem que saber se conduzir, se comportar e se vestir condignamente com o cargo. A conduta de um Membro do MPDFT deve ser compatível com a grandeza e a relevância do cargo. Não podemos deixar que nossos erros ou equívocos prejudiquem a imagem da Instituição. Mas sou propensa a diálogos e a mudar de opinião caso não esteja sendo sensata. Isso, é claro, desde que convencida.

CCS — Para a senhora, não é novidade estar à frente da Corregedoria-Geral.
Lenir — Quem implantou a Corregedoria nos moldes em que funciona atualmente, de forma autônoma, fui eu, entre 1985 e 1986, por ordem do Conselho Superior. Na época, fui buscar a experiência dos MPs de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Sinto-me tranqüila dada à minha experiência profissional. Gosto de enfrentar desafios. E pra isso... é preciso coragem e determinação que acredito ter.

CCS —  Como a senhora vê a atuação do MPDFT hoje?
Lenir —
O MPDFT é considerado pela sociedade e pela comunidade jurídica uma das Instituições mais sérias, conceituadas e confiáveis. Isso, por causa da atuação firme e eficiente de nossos Membros.

CCS — A senhora é o Membro mais antigo do MPDFT.
Lenir —
Eu tomei posse como defensora pública dia 1º de outubro de 1971. Entrei no MP como servidora em 1968, decidida a ser promotora pública. Antes, queria ser embaixadora. Estudava quatro línguas. Mas aí me disseram que se já era baixinha (1,50m) para o padrão da diplomacia brasileira, seria uma anã para os padrões do exterior. Fiquei muito abalada. Parei dois anos de estudar. Um dia, num consultório, abri um livro vermelho. Foi justo na página que dizia quais eram as atribuições do Ministério Público. Identifiquei-me de imediato com o espírito da Instituição. Hoje, minha segunda casa é o MP. Minha mãe reclama. Diz que vivo para o trabalho. É verdade.

 

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