Preocupado com o consumo de drogas no DF, que tem gerado, por consequência, grande demanda das atividades repressivas desenvolvidas pelo Estado e problemas relacionados à evasão escolar e à violência entre os jovens, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) tem desenvolvido ações de cunho preventivo para conscientizar a população a respeito dos perigos que o consumo de drogas pode gerar, influenciar para que o jovem não venha a experimentá-las, suscitar o debate no âmbito social e familiar a respeito da questão, aumentar a percepção do risco causado pelo seu consumo e reduzir a demanda por entorpecentes no DF.
Nesse sentido, nos últimos anos, o MPDFT, em conjunto com a agência Borghi/Lowe e outros parceiros, tem criado e veiculado campanhas publicitárias de prevenção ao uso de drogas. Espera-se que essa reunião de esforços esteja trazendo novo alento e esperança para as famílias da comunidade do Distrito Federal quanto à solução do grave problema que tem representado o consumo e a difusão das substâncias psicoativas.
"Suas escolhas deixam marcas". Esse é o tema da nova campanha publicitária de prevenção às drogas do MPDFT. O conceito transmite a ideia de que existem consequências, marcas e sequelas para o usuário de drogas. Essas marcas podem ser inúmeras, sejam elas físicas, psicológicas, familiares e até mesmo sociais.
Foram criados anúncios de mídia impressa, banner para Internet, um filme e um spot de rádio, que serão veiculados nos veículos parceiros, além de cartazes que serão distribuídos para escolas, faculdades e órgãos públicos.
A campanha "Não Jogue Lixo na Rua", é uma iniciativa da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para colaborar com a limpeza urbana no DF. A mensagem é transmitida por um dos maiores jogadores de basquetebol de todos os tempos, Oscar Schmidt – também chamado de "Mão Santa"–, que ensina as pessoas a acertarem a cesta de lixo.
Ela foi orçada em R$ 3 milhões, mas não teve nenhum custo aos cofres públicos, pois é resultado de acordo firmado entre a Prodecon e o Grupo Itaú. Além de custear integralmente a campanha, o banco também entregou mais R$ 3 milhões para o Fundo de Defesa do Consumidor. O acordo é resultado de quase 16 anos de tramitação de ação judicial e dois anos de negociação entre o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Guilherme Fernandes Neto e a diretoria do Grupo Itaú, que acabou firmando oito termos de ajustamento de conduta (TAC) com o promotoria.