Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Fórum discute internação compulsória de crianças e adolescentes envolvidos com crack

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Promotor de Justiça José Theodoro de Carvalho (Fonte: OAB/DF)Diante do aumento do número de menores de idade dependentes de crack na capital, a Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB/DF) sediou, na segunda-feira, 30 de maio, o fórum “Internação compulsória de crianças e adolescentes viciados em crack e outras drogas – problema de saúde pública do DF”. Representando o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), o promotor de Justiça José Theodoro de Carvalho defendeu que é preciso unir forças, mas ressaltou que a internação compulsória não funciona se o viciado não quiser encarar o tratamento. “A gente sabe que para superar esse problema é necessário força de vontade. O tratamento inteiro sem vontade não tem como funcionar, mas existe um momento inicial que é inevitável e precisa ser amparado”, enfatizou.

Durante a palestra, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Osmar Terra, apresentou um panorama do crescimento de usuários de crack nos últimos anos e criticou as tentativas de legalização ao uso de drogas. “Nós estamos falando de dezenas de milhares de pessoas dependentes do crack. Muitos defendem que o problema da violência em relação às drogas é a violência do tráfico e afirmam que com a legalização isso acaba. Mas não é verdade”, ressaltou o ministro, que apresentou casos de violência que levaram filhos a matar pai e pai a matar filhos sob o efeito do crack.

Para o ministro, o debate envolve um problema que agrava a pobreza no Brasil e que precisa ser discutido com vários órgãos em conjunto. “As drogas estão em uma situação de grande epidemia, que compreende número cada vez maior de pessoas. Não existe uma cidade no Brasil que não abrigue algum tipo de cracolândia. Toda política feita em ministérios é limitada à redução de danos”.

A presidente da Comissão Especial de Prevenção ao Uso de Drogas (CPUD) da OAB/DF, Patrícia Nunes Naves, lembrou que a discussão envolve um tema que afeta toda a sociedade e precisa de ações por parte do governo. “Precisamos abrir vagas urgentemente para internação e tratamento de crianças e adolescentes. A internação compulsória deve ser criada para casos extremos, mas deve existir essa possibilidade para crianças que usam drogas compulsivamente”, ressaltou Patrícia Nunes. Ela lembrou ainda que a Seccional realizou o evento com objetivo de representar a sociedade e as famílias que já não encontram alternativa para os filhos viciados.

O evento, que teve como objetivo discutir políticas públicas e abertura de vagas em locais de tratamento de crianças dependentes do crack, foi organizado pela OAB/DF e apoiado pelo Movimento Nacional Brasil Sem Drogas.

*Com informações da OAB/DF

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