Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT obtém condenação de acusadas da morte de travesti em disputa por ponto de prostituição

Cinco travestis foram condenadas pelo homicídio de Ágatha Lios, após dois dias de julgamento finalizado na manhã desta quinta-feira, 18 de novembro 

A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Taguatinga obteve a condenação das cincos acusadas de homicídio da travesti Ághata Lios. As travestis Lohanny Castro e Samira  foram condenadas a 19 anos de prisão; Bruna Alencar, a 20 anos; Letícia, 23 anos; e Carolina Andrade, que fez colaboração premiada, a 14 anos e 4 meses de prisão. O julgamento teve início na terça-feira, 16 de novembro, e foi finalizado na manhã de quinta, 18 de novembro.

Em relação às rés Bruna e Letícia, o Conselho de Sentença aceitou as três qualificadoras propostas pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT): motivo torpe, meio cruel e emprego de meios que dificultaram a defesa da vítima. Já Carolina, Lohanny e Samira tiveram a qualificadora de meio cruel afastada. Para o promotor de Justiça Bernardo Resende, “o resultado do julgamento impõe mais uma derrota aos que insistem na prática dos inúmeros crimes que vêm ocorrendo na região da fábrica da Coca-Cola. Lá não é terra de ninguém e a comunidade de Taguatinga, com esta decisão, mais uma vez dá mostras de que não aceita um Estado de arrastão comandado por cafetinas que exploram o sexo e traficantes que impõem o medo”.

Entenda o crime

O crime ocorreu no final da tarde de 26 de janeiro de 2017, no Centro de Distribuição dos Correios, em Taguatinga. O motivo foi a disputa por pontos de prostituição na região. Segundo denúncia do Ministério Público, as travestis Carolina Andrade, Lohanny, Samira e Bruna, após terem perseguido e encurralado Ágatha no local, desferiram contra ela golpes de facas e facão que a levaram à morte. As quatro teriam sido orientadas por Letícia,  que seria a “cafetina” do grupo

A pedido do promotor de Justiça Bernardo Urbano, Letícia, que respondia em liberdade, teve a prisão decretada e saiu do julgamento presa. 

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