Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Na Moral: projeto concorre ao Prêmio Innovare pela segunda vez

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Em 2019, mais de 8 mil alunos foram impactados pela iniciativa. Em breve, escolas piloto do ensino médio terão disciplina eletiva que tratará do projeto. Em 2020, foram construídos conteúdos e firmados termos de cooperação que permitirão a iniciativa

O “Projeto NaMoral”, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), está novamente entre as iniciativas selecionadas para participar do Prêmio Innovare, que, em sua 18ª edição, tem como tema “Defesa da Igualdade e da Diversidade”. Na última sexta-feira, 11 de junho, integrantes do NaMoral foram entrevistados por um consultor responsável por coletar informações para a avaliação dos candidatos ao prêmio.

A entrevista faz parte da etapa de verificação de resultados. O encontro, que geralmente ocorre por meio de visitas presenciais, foi realizado por videoconferência. Além de apresentar a trajetória do NaMoral, foram partilhadas histórias de vidas transformadas. A escola vencedora do projeto em 2019 era conhecida no Distrito Federal por casos de agressões e quase chegou a ser fechada pelo mau comportamento dos alunos.

Para a idealizadora do projeto, promotora de Justiça Luciana Asper, a experiência de participar do prêmio é gratificante por si só. “Temos a oportunidade de ouvir uns aos outros, colegas, servidores e professores, sobre os impactos do NaMoral na vida de cada um. Como estamos buscando a construção de um ecossistema de consciência, integridade e confiança em todo Brasil, o reconhecimento do Innovare nacionalmente é relevante. O prêmio se somaria aos apoios internacionais e locais que já temos e ajudaria no processo de construção da ação coletiva”, ressalta.

A servidora do MPDFT e voluntária do projeto Marizely Drummond destaca que a iniciativa "não apenas deixa bons ensinamentos sobre ética, cidadania e integridade aos estudantes, mas aprendemos muito, e esse reconhecimento estava explícito na fala de todos os participantes". Voluntária desde 2016, a servidora do MPDFT Ana Maria Campos também acredita que o projeto representa um resgate de valores para o país e para as crianças e jovens. “Sou apaixonada pelo meu país e ele não precisa mudar em nada, quem precisa mudar são as pessoas”, afirma.

A equipe já faz planos para o futuro. Em breve, 12 escolas de Ensino Médio oferecerão disciplina eletiva sobre o projeto. Em 2020, foram construídos conteúdos e firmados termos de cooperação entre o MPDFT, a Secretaria de Educação e outros parceiros. A pandemia adiou o início desse novo desafio, mas a expectativa é que, com o retorno das aulas, a iniciativa seja colocada em prática. O NaMoral também ganhou uma versão virtual para a formação de facilitadores, que terá início em agosto, e uma adaptação virtual que tem sido aplicada, em formato piloto, por professores e universitários.

Na Moral

Implantado em nove escolas públicas no ano de 2019, o projeto desafiou os estudantes, a partir de ferramentas inovadoras, principalmente de gamificação, para a construção de um ecossistema de integridade no ambiente escolar. Mais de 250 alunos foram atingidos diretamente como integrantes das equipes representantes dos colégios, formadas por turmas de 8º e 9º anos. A partir das ações realizadas que alcançaram toda a comunidade escolar, foram cerca de oito mil crianças e jovens impactados. Estiveram envolvidos no projeto 84 professores. 

O projeto recebeu majoritariamente avaliações positivas dos grupos participantes: 80% dos voluntários integrantes do MPDFT; 77,78% dos voluntários professores; 100% dos voluntários universitários; 92% dos alunos. A escola que mais acumulou pontos com a realização das missões propostas foi premiada com R$15 mil. O valor é decorrente de multa de condenação por atos de corrupção.

No início do projeto, 31,58% dos professores responderam que a minoria, ou nenhum aluno, se atinha às regras. No grupo dos estudantes, 42,11% afirmaram que a maioria ou todos as respeitavam. Ao final, para a mesma pergunta, houve uma queda significativa nas respostas dos professores - apenas 12,5% mantinham a percepção inicial, ao passo que, entre os estudantes, houve uma elevação da percepção do respeito às regras: 68,75%.              

Prêmio Innovare                                                                                                                            

A comissão julgadora do Prêmio Innovare é formada por personalidades do mundo jurídico, acadêmico e empresarial, que analisam os formulários de inscrição e os relatórios produzidos pelos consultores. A data da cerimônia de premiação ainda será divulgada.

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