Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Menos de três meses após crime, réus são condenados por latrocínio no Guará

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Acusados foram condenados pela Justiça na noite desta quarta-feira (27)

Após mais de 12 horas de audiência, os três acusados do assassinato de Eli Roberto Chagas foram condenados na noite desta quarta-feira, 27 de abril. A Justiça considerou os réus culpados pelos crimes de associação criminosa armada, roubo e latrocínio. O crime, que aconteceu em fevereiro deste ano, na porta de uma escola no Guará II, marcou a cidade. Eli foi abordado enquanto esperava os filhos na saída da escola. Filype Espíndola de Azevedo foi condenado a pena de 34 anos e 10 meses de reclusão. Ele foi responsável por aproximar-se da vítima, atirar e fugir com o carro. Os outros dois envolvidos, Milton Espíndola de Azevedo e Márcio Marçal, foram condenados a pena de 27 anos e 4 meses cada.

O Ministério Público denunciou os acusados em março de 2016. O promotor de Justiça Christovao de Moura Varotto Junior destacou que a sociedade do Guará sai revigorada deste julgamento: "Graças ao empenho das instituições da Justiça, foi possível elucidar por completo esse triste episódio, entregando à coletividade uma resposta célere, justa e com respeito aos direitos constitucionais dos acusados. Tenho comigo que as pessoas que estiveram presentes acompanhando o julgamento tiveram a mesma convicção exposta pela juíza em sua sentença".

Além da denúncia de latrocínio (roubo seguido de morte), os réus também responderam por outros dois crimes: associação criminosa armada e roubo, ocorrido nas proximidades do condomínio Living Park, pouco antes de se dirigirem para o Guará.

Entenda o caso

Em 2 de fevereiro de 2016, Eli Roberto Chagas esperava pelos filhos, uma menina de 12 anos e um garoto de 15, na porta do Colégio Rogacionista, no Guará II. O réu Filype surpreendeu a vítima e entrou no veículo, um Toyota Corolla retirado naquela manhã da concessionária. Antes de fugir com o automóvel, o assaltante disparou quatro vezes. Dois dos tiros atingiram Chagas, que morreu no local. O carro foi localizado pela polícia poucas horas depois na região do SOF Sul. Os acusados foram presos, preventivamente, em 17 de fevereiro, na cidade de Valparaíso (GO).

Apesar da morte da vítima, o caso não foi julgado pelo Tribunal do Júri, responsável pelos processos de crimes dolosos contra a vida. Por se tratar de latrocínio, delito contra o patrimônio com resultado morte, o julgamento compete ao juiz singular. Ainda cabe recurso da sentença.

Processos:

2016.14.1.000829-4 
2016.14.1.001157-3 
2016.14.1.001254-3 

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