Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Mês da Mulher: MPDFT realiza seminário sobre assédio sexual

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DSC 0059O Núcleo de Gênero do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (NG/MPDFT) promoveu, nesta terça-feira, 8 de março, o seminário "Assédio sexual: evitando a reprodução de relações violentas". Especialistas de diversas áreas puderam discutir causas, consequências e formas de combater as práticas de assédio. Na abertura do evento, o promotor de Justiça Thiago Pierobom, coordenador do NG/MPDFT, lembrou que a sociedade brasileira ainda é fortemente marcada pela discriminação contra as mulheres. "O 8 de março não é um dia para celebrar a beleza e a delicadeza da mulher. É um dia destinado a celebrar as lutas pela igualdade de direitos entre mulheres e homens", afirmou.

A primeira palestra do evento foi proferida pela representante da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) Elisa Colares, que discutiu as políticas públicas de enfrentamento ao assédio sexual. "O assédio é uma forma de violência cotidiana. A mulher é vista como uma propriedade que pode ser assediada", afirmou. Segundo a especialista, as formas mais evidentes de violência só existem porque as demais são veladas. "Uma forma de combater o problema é ampliar as redes especializadas para tratar não apenas a questão penal, mas também promover a mudança cultural", concluiu.

A professora Valeska Zanello, do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB), tratou da objetificação sexual das mulheres e da naturalização do assédio. "As microviolências são invisíveis, mas nem por isso têm menos impacto na saúde mental das mulheres", defendeu. Para a pesquisadora, as mulheres ainda são definidas como sujeitos por meio dos relacionamentos amorosos e do papel materno, que permitem apenas uma liberdade limitada. "Para muitas mulheres, a objetificação é a única forma de empoderamento", afirmou. Ela acredita, no entanto, que é possível combater as representações objetificantes do feminino. "A educação tem um papel fundamental nessa mudança", afirmou.

As atividades foram encerradas com a mesa-redonda "Assédio sexual no trabalho, no ambiente acadêmico e escolar: um olhar sob a perspectiva filosófica, jurídica, ética e psicológica". A professora Rita de Cássia Vieira, da Secretaria de Educação do Distrito Federal, a professora Lourdes Bandeira, do Departamento de Sociologia da UnB, e a procuradora do Trabalho Renata Coelho discutiram aspectos específicos do assédio sexual e formas de combatê-lo.

Confira abaixo o vídeo "Sentindo na Pele", divulgado pela ONU Mulheres Brasil.

 

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