Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT se despede da promotora de Justiça Juliana Santilli

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Nesta quinta-feira, 19/11, será realizada uma missa em sua homenagem no auditório da Sede, às 18h

dra santiliO MPDFT perdeu hoje um de seus membros. Promotora de Justiça do MPDFT há 15 anos, Juliana Ferraz da Rocha Santilli foi vítima de um AVC (acidente vascular cerebral) há cerca de dois meses, que se tornou fatal nesta quarta-feira, 18/11. Aprovada em 2º lugar no 23º Concurso Público para provimento de cargos de promotor de Justiça, ela atuou nas Promotorias de Justiça Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, Defesa do Consumidor, Criminal, no Núcleo de Direitos Humanos e, atualmente, estava na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep).

Após graduar-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1987, Juliana seguiu incansável nos estudos. Finalizou seu mestrado em Direito e Estado pela Universidade de Brasília (UnB), em 2004, e o doutorado em Direito Socioambiental, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em 2009. Além de ser sócia-fundadora do Instituto Socioambiental, manteve um extenso currículo como pesquisadora, professora, consultora e palestrante em diversas instituições ao redor do mundo.

Juliana é autora dos livros "Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural", selecionado pelo Ministério da Educação como obra de referência para o Programa Nacional Biblioteca da Escola/PNBE Temático 2013, "Agrobiodiversidade e direitos dos agricultores" e "Agrobiodiversity and the Law: regulating genetic resources, food security and cultural diversity". Em 2003, ela recebeu o Prêmio de Ordem de Mérito, pelo Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Casada e mãe de Lucas, a promotora de Justiça manteve uma vida ativa e dinâmica dentro e fora do MPDFT. Os amigos integrantes da Casa se lembram dela com emoção. “Ela era uma referência interna não só pela elevada capacidade acadêmica, como pelo seu engajamento nas causas sociais, ambientais e de direitos humanos. Era uma pessoa contagiante”, disse o promotor de Justiça Thiago Pierobom. Ele lembra ainda que Juliana foi pioneira dentro da temática de direitos humanos na Casa: “Há mais de 10 anos, ela já estava na vanguarda e foi a primeira a abordar a questão de gênero em um curso no MPDFT. Se hoje temos uma estrutura reconhecida nacionalmente, há uma semente plantada por ela, que promoveu discussões para sermos mais eficientes”.

Para Kátia Garcês, da PJ de São Sebastião, que trabalhou com Juliana de 2005 a 2007, na PJ de Defesa da Mulher, que foi transformada no Núcleo de Gênero Pró-Mulher, ela foi muito mais que uma chefe; tornou-se amiga. “Ela marcou minha trajetória neste órgão; fez-me acreditar na contribuição do MP à sociedade. A lembrança que permanecerá em mim é a de um ser humano extremamente sensível, uma profissional (pre)ocupada com os problemas de quem procurava a ajuda do MPDFT, atenta e empenhada em ajudar seu semelhante. Competente e comprometida com o trabalho. Transcrevo aqui as palavras que ela me enviou, por ocasião do falecimento do meu filho, há 4 anos: 'Katita querida, nada acontece por acaso. Acredite: seu filho está bem! Fique firme!'. Não tenho dúvidas que nossa querida Juliana Santilli também está bem! Perda dolorosa. Saudade eterna!”, finaliza.

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