Os promotores de Justiça Roberto Carlos Batista e Maria Elda Fernandes participaram, nessa terça-feira, dia 17, da assinatura de acordo de cooperação técnica entre o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e o Distrito Federal. O convênio, que permitirá a restauração e a manutenção dos imóveis do conjunto Fazendinha, na Vila Planalto, foi estimulado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em reunião realizada no último dia 24 de fevereiro.

Durante o evento, o professor José Carlos Córdova Coutinho, ex-diretor do antigo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do DF (Depha), falou aos presentes. Em sua apresentação, Coutinho lembrou que, no governo de José Aparecido de Oliveira, na década de 1980, buscou-se abrir o acesso à orla do Lago Paranoá e houve reações até de “jagunços”. Por isso, o especialista elogiou a atuação do Ministério Público que viabilizou recentemente as primeiras ações de desocupação da orla do Lago.

Na ocasião, também foram lançados a campanha de valorização da Capital Federal “Brasília, patrimônio mundial da humanidade” e o livro “Projetos para Brasília: 1927-1957”, de autoria de Jeferson Tavares. A obra é fruto de dissertação de mestrado defendida na Universidade de São Paulo (USP).

Além dos promotores de Justiça, estiveram presentes o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o secretário de Gestão Patrimonial, Thiago de Andrade, o secretário de Cultura, Guilherme Reis, o secretário-executivo do Ministério da Cultura, João Brant, a presidente do Iphan, Jurema de Sousa Machado, o superintendente do Iphan-DF, Carlos Madson Reis, além de outras autoridades.