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Palestra Empoderamento e participação das mulheresO Ministério Público do Distrito Federal e Territórios trouxe, nesta quinta-feira (12), quarto dia do Ciclo de Palestras MP Mulher, o tema  Empoderamento e a Participação das Mulheres. A mesa, coordenada pela Promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo de Gênero Pró-Mulher, Laís Cerqueira Silva, contou com presenças importantes, como a Deputada Federal Emília Fernandes e sua Assessora Parlamentar, Cleide Silva, a Presidente Regional do Fórum de Mulheres do Mercosul, Gladys Scarponi Nucci, e a ex-Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Herilda Balduíno.

Para a Promotora Laís Cerqueira, discutir a participação e o poder das mulheres é falar sobre a forma como as mulheres podem se articular para garantir seus direitos na sociedade. “O objetivo desta palestra é criar a consciência dentro da mulher para o poder que ela tem, e para que ela se insira cada vez mais no espaço público”. E completou: “Precisamos de mulheres mais unidas, mais mobilizadas, que se fortaleçam e lutem contra os preconceitos e desigualdades”.

Na primeira parte da palestra, a Presidente Regional do Fórum de Mulheres do Mercosul, Gladys Scarponi Nucci, enfatizou a importância do intercâmbio de experiências entre mulheres de diferentes países. “Os problemas das mulheres são muito parecidos em todos os lugares, tanto na apresentação política, como na discriminação social e financeira”. Gladys mostrou estatísticas da presença feminina nas democracias latino-americanas, confirmando a pouca presença das mulheres no poder político.

A Presidente fez um breve relato da história do Fórum de Mulheres do Mercosul, criado em 1995 no Uruguai. Seus principais objetivos são criar políticas de cotas para as mulheres, promover intercâmbio cultural entre elas, debater temas como violência doméstica e tráfico de mulheres e crianças e garantir a integração paritária dos membros do Parlamento do Mercosul. Finalizando a apresentação, a palestrante ressaltou que o empoderamento e a equidade de gênero são fundamentais à luta contra a pobreza, ao desenvolvimento sustentável e à governabilidade, para que se construam espaços de poder e decisão destinados às mulheres.

A ex-Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Herilda Balduíno, lembrou a conquista das mulheres por meio da implementação das Casas Abrigo, que funcionam como uma forma de incentivar as mulheres a registrarem queixas contra agressões sofridas. “As Casas-Abrigo existem porque a sociedade obrigou o governo a assumir a situação de violência do homem contra a mulher”.

A Deputada Federal e ex-Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Emília Fernandes, iniciou a palestra afirmando que as mulheres devem buscar a igualdade e combater a discriminação em todas as suas formas. A deputada destacou a importância da política de compromisso coletivo para realizar mudanças. “Sem a participação efetiva de todas, não acontecem transformações”.

Segundo Emília, existem desafios importantes para as mulheres. Um deles é garantir sua autonomia financeira, pois muitas de submetem à violência pela falta de independência. O outro desafio é fazer a população feminina ter mais participação política. Na Câmara dos Deputados, entre 513 parlamentares, apenas 45 são mulheres. E concluiu: “Nossa luta não é contra os homens, pelo contrário, é com os homens pela igualdade”.

Dança CiganaApós a palestra, houve a apresentação de Dança Cigana da Associação Cultural Namastê. Foram quatro coreografias encenadas por dançarinas de todas as idades, que se apresentaram alegremente com muita disposição e beleza. Além da dança cigana, a Associação Cultural Namastê desenvolve um trabalho a fim de melhorar a parte física e motora de portadores de Síndrome de Down. A Associação fica na Casa de Cultura, no Núcleo Bandeirante.

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