Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Controle externo: O papel da imprensa e das ouvidorias de polícia

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Jornalista Renato AlvesMídia e fiscalização da violência policial foi o tema da palestra do jornalista do Correio Braziliense (CB) Renato Alves no início da tarde de quinta-feira, 19 de junho. O jornalista ressaltou que uma das maiores dificuldades encontradas na cobertura policial do Distrito Federal é a falta de informações por parte das corregedorias de polícia e do próprio Ministério Público. "A imprensa precisa do apoio do Ministério Público para respaldar as matérias", afirmou.

a Diretora Nacional dos Programas das Ouvidorias de Polícia, Isabel Seixas de FigueiredoEle lembrou que, embora os níveis de corrupção na cidade sejam baixos, os salários dos policiais militares e civis do DF são considerados os melhores do país e, portanto, não justificam a existência de qualquer nível de corrupção na instituição. O repórter do CB declarou-se  favorável à legitimidade da investigação criminal do Ministério Público. Ele sugeriu que a instituição elabore campanhas publicitárias para o esclarecimento da população com relação ao tema.

Na segunda palestra da tarde, a Diretora Nacional dos Programas das Ouvidorias de Polícia, Isabel Seixas de Figueiredo, traçou um panorama das ouvidorias de polícia no país. Ela contou sobre sua experiência como integrante da Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo, a primeira a ser implantada no país, em 1995. Para preservar a autonomia do Ouvidor, um Conselho de Direitos Humanos elege uma lista tríplice e a partir daí o nome do Ouvidor é escolhido pelo Governador do estado. O objetivo do órgão é exercer o controle externo da atividade policial em conjunto com o Ministério Público.

O Pesquisador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes (RJ) Nívio Caixeta do NascimentoO Pesquisador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes (RJ)  Nívio Caixeta do Nascimento abordou o tema Sistemas de Controle da Polícia (Police Accountability). Para Caixeta, a Polícia deve ser considerada como prestadora de serviços para a população e portanto deve ter transparência na sua atuação. Ele destacou a necessidade de regulamentos e políticas claras para fornecer diretrizes para os policiais, além de reconhecimento para o bom desempenho. Os diferentes níveis e os sistemas de controles exercidos em relação à polícia também foram debatidos pelo pesquisador, que considera a imprensa um dos atores mais importantes nos processos de reforma policial no país.

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