O Ministério Público se faz presente nos dias de realização do Carnaval, atuando de forma efetiva para garantir que os festejos sejam realizados com segurança e respeito a todos os participantes.

Representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) têm fiscalizado eventos de Carnaval na cidade ao longo de todo o feriado. Além de passar por locais onde há blocos e festas ocorrendo, também são feitas visitas aos centros de operação da segurança pública, para acompanhar os trabalhos e os registros de ocorrências.

Segundo o Segundo o procurador Distrital dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo, as ações de segurança do DF têm se mostrado efetivas. “Observamos vários avanços na organização dos festejos, pelas várias instituições envolvidas ao longo dos últimos anos com o intuito de contribuir para um Carnaval mais organizado, seguro e pacífico para toda a população do Distrito Federal”, avalia Sabo.

Equipes do MPDFT estão nas ruas desde a noite de sexta-feira e já passaram por diversos eventos e locais, como o Setor Bancário Sul e Norte, Carnaval do Mané, Taguaparque, Galinho de Brasília, Raparigueiros, Museu da República, Bloco do Amor e Divinas Tetas e Baratona entre outros. Nesse último, o destaque positivo ficou para o tratamento de resíduos sólidos (lixeiras, containers, coleta) e ao policiamento, que favoreceram a ampla participação popular e de famílias na estrutura montada no Parque da Cidade.

“Pedi pra parar, parou!”

A campanha “Pedi pra parar, parou! Depois do não, tudo é importunação”, de enfrentamento à importunação sexual, é um dos objetivos da atuação do MPDFT no Carnaval 2024 e tem sido acolhida com grande receptividade pelos foliões. A iniciativa é uma resposta direta aos crescentes casos de importunação sexual que historicamente marcam o período da festividade.

A campanha promovida pela Ouvidoria das Mulheres do MPDFT, do Núcleo de Gênero e da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão está recebendo o apoio da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil. Durante a distribuição de leques, tatuagens temporárias e bottons com a mensagem do “Não é Não, a organização dos blocos também tem reforçado a mensagem em defesa das mulheres.

Ao identificar casos de violência, importunação ou abuso sexual, além dos órgãos de segurança pública, a Ouvidoria das Mulheres do MPDFT também está de plantão para atendimento a vítimas pelos canais: Whatsapp (61) 99847-7592 e 127 (ligação gratuita).

Participaram das vistorias e da divulgação da campanha o procurador Eduardo Sabo, os promotores de Justiça Bernardo Matos, Luciana Bertini, Marilda Fontenele e Adalgiza Aguiar, além de servidores da instituição. O secretário Executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF), delegado Alexandre Patury, e a comandante-Geral da PMDF, Ana Paula Barros Habka, e outras autoridades e integrantes das forças também acompanharam o trabalho do MPDFT ao longo dos últimos dias.

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