Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Operação Meridio: MPDFT e PCDF investigam prática de rachadinha no GDF

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Investigado indicaria pessoas para cargos comissionados sob a condição de que os nomeados repassassem a ele parte dos salários

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagraram, na manhã desta quarta-feira, 3 de maio, a operação Meridio. O objetivo é cumprir oito mandados de busca e apreensão em investigação relacionada à prática de rachadinha no Governo do Distrito Federal (GDF).

As investigações são conduzidas pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) e pela Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCor). Os investigadores buscam provas da participação de cada integrante do grupo criminoso, a identificação de outros envolvidos e a apreensão de bens e valores para ressarcimento dos cofres públicos.

Os suspeitos são investigados pela possível prática dos crimes de concussão, estelionato contra a Administração Pública e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, podem pegar até 27 anos de prisão.

As investigações tiveram início em 2022. Foi descoberto que um servidor ocupante de cargo comissionado indicava pessoas para ocupar outros cargos comissionados, com a condição de que eles repassassem a ele parte dos salários. O poder do investigado vinha de sua relação com pessoas politicamente relevantes: além de ocupar o cargo de assessor especial, ele atuou em campanhas eleitorais.

Há indícios de que ao menos oito pessoas teriam sido indicadas por ele para ocupar cargos comissionados. Entre eles estariam o filho e a empregada doméstica do investigado. Não há notícia de que os dois comparecessem para trabalhar nos órgãos para os quais foram nomeados. Outros compareciam apenas uma vez por mês para assinar a folha de ponto.

Os investigadores também suspeitam da prática de lavagem de dinheiro. Como forma de ocultar a origem ilícita dos valores recebidos, o investigado receberia os repasses por meio de conta bancária de uma empresa em nome de terceiros, mas da qual seria o dono de fato.

Os mandados foram cumpridos no Plano Piloto, no Recanto das Emas e em Santa Maria. Além das residências dos investigados, foram alvos das buscas a empresa utilizada para a movimentação dos valores ilícitos e os órgãos nos quais os investigados supostamente trabalham.

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