Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Promotoria do Núcleo Bandeirante participa de caminhada contra a violência sexual infantojuvenil

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Uma caminhada contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes movimentou as ruas do Núcleo Bandeirante na manhã desta sexta-feira, 24 de maio. Com o slogan “Faça bonito – proteja nossas crianças e adolescentes”, o evento teve a presença de estudantes, professores, organizações não governamentais, conselhos tutelares e instituições protetoras dos direitos das crianças. Servidores do Setor de Análise Psicossocial e do Setor de Controle e Acompanhamento de Medidas Alternativas da Promotoria de Justiça do Núcleo Bandeirante representaram o Ministério Público no evento.

Organizada pela Rede Social do Núcleo Bandeirante, Park Way e Candangolândia, a mobilização faz parte das atividades em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio. O percurso começou na 3ª Avenida da cidade, em frente ao Centro de Ensino Médio Urso Branco, e encerrou na Praça Dom Bosco, com diversas manifestações culturais, como roda de capoeira, apresentações de rap e oficina de stencil.

Dia nacional

Em 18 de maio de 1973, um crime bárbaro chocou o Brasil e se tornou símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças. Com apenas 8 anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. A data foi instituída em 1998, após um evento organizado pelo Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes (Cedeca/BA), que reuniu entidades de todo o país.

 

Símbolo

A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. O desenho também tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação junto à sociedade.

 

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