Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Bate-papo no MPDFT discute situação da mulher na sociedade

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Dia da Mulher é comemorado com reflexão sobre vulnerabilidades sociais, lutas pela afirmação e questões de gênero

internaEllenOLLéria8A mesa redonda “Gênero, arte e Ministério Público” atingiu o objetivo proposto pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) para o Dia Internacional da Mulher: gerar reflexão, discussão e conscientizar acerca das vulnerabilidades sociais sofridas pelas mulheres. O bate-papo, realizado no dia 8 de março, contou com a presença de Ellen Oléria e da socióloga Tânia Mara Almeida.

Na abertura, a cantora brasiliense relatou sua impressão sobre o Dia da Mulher. “Nós sabemos que esse dia é muito mais do que uma reflexão. Hoje, realizamos uma conscientização e engajamento em prol da luta das mulheres. A cantora completou o discurso com a música “Solta na vida”, cuja letra marcante diz: “Patriotismo, civismo, nacionalismo, xenofobismo, machismo, racismo. Um abismo chama outro abismo”.

Após resgatar a história do Dia Internacional da mulher, Tânia Mara Almeida enfatizou que, a partir da luta das operárias mortas ao reivindicar condições dignas de trabalho, as mulheres conquistaram mais espaço na sociedade. “Hoje, nós somos sujeitos de direitos. Saímos do passado, do que foi estabelecido, e fomos para o nosso futuro. Recriamos relações sociais mais harmoniosas, com mais respeito”, explicou a socióloga.

Durante o encontro, o público pôde fazer perguntas às convidadas. Ao ser questionada sobre a maior discriminação sofrida, Ellen, que é negra e homossexual assumida, respondeu: “não me recordo. Quero trazer à memória o que me traz esperança.” Em outro momento, a cantora declarou não se sentir nos padrões exigidos. Porém, ressaltou que isso não a incomoda, “sou padrão de mim mesma. Talvez alguém se aproxime do que eu sou, mas cada um é único.”

Violência contra a mulher

De acordo com Tânia Mara, é preciso sair do paradigma de que ointernaEllenOLLéria12 masculino é o padrão. “Isso é necessário para que as mulheres realmente sejam sujeitos de sua história”, afirmou. Mas, segundo a professora da UnB, para isso acontecer, é necessário a conscientização de toda a sociedade. “É um processo de construção coletiva. Devemos praticar exercícios e reflexões permanentes para o enfrentamento e não aceitação da violência. Temos que ter coragem de expor nossas críticas, desenvolver o olhar, escutar os casos de violência e agir”, defendeu.

Para o promotor de Justiça Thiago Pierobom, o evento aproximou o MPDFT da comunidade, pois foi possível realizar uma tomada de consciência e gerar uma reflexão para efetivar os direitos humanos das mulheres, tornando-as sujeitos delas mesmas. “Nós continuamos nessa luta. Hoje foi apenas mais um dia”, finalizou.

Depoimentos

“Estou feliz em participar de um encontro tão rico. A luta é importante não só hoje, mas todos os dias. Esse contato com a Ellen e com a socióloga foi ótimo para começar a discussão sobre essas questões”, Renata Barros, Assessoria Técnica para Delitos de Violência Doméstica e Maus Tratos.

“O encontro demonstrou a importância em debater a posição da mulher, os papéis ocupados, tendo em vista a discriminação e o preconceito que elas sofrem na sociedade e no trabalho”, Gláucia Costa, Gabinete dos Procuradores de Justiça.

“Excelente. Superou a expectativa. O discurso da Ellen sintetiza nosso problema como mulher. Tenho 20 anos de MPDFT. Eventos desse tipo têm que ser realizados. Somos relativamente cultos, mas não paramos para refletir sobre esses assuntos. Aprendi que nós podemos fazer a revolução”, Maria José Ribeiro, Promotoria de Justiça do Gama.

 

 

 

 

 

 

 

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