Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Gestores da Saúde apresentam ao MPDFT medidas para melhorar atendimento

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Objetivo foi aproximar as instituições e buscar políticas públicas mais efetivas para melhorar a saúde no DF, além de receber informações atualizadas sobre a vacinação e as infecções por Covid-19 na capital

Na tarde desta terça-feira, 14 de setembro, a força-tarefa para ações de enfrentamento à Covid-19 do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recebeu em sua sede, pela primeira vez, o secretário de Saúde, general do Exército Manoel Pafiadache, e representantes de sua equipe. Foram relatadas as ações atuais relacionadas à pandemia, especialmente a programação da vacinação para as próximas semanas e outras medidas para o fortalecimento da atenção à saúde no DF. 

O procurador distrital dos Direitos do Cidadão e coordenador da força-tarefa, Eduardo Sabo, coordenou o encontro e reforçou o papel do Ministério Público na interlocução e na busca de soluções conjuntas e positivas para a população. “Nossa missão não é só vencer a guerra contra o coronavírus, é sair mais fortes do que entramos. Para isso, precisamos direcionar os equipamentos de saúde e a força de trabalho que estavam destacados para as fases críticas da pandemia e reverter para a rede. Além disso, devemos seguir fortes na vacinação para voltar com segurança às diversas atividades que foram impactadas”.

Atualmente, segundo o secretário, mais de 39 mil cirurgias eletivas estão represadas por causa da pandemia e há grande dificuldade devido ao reduzido quadro de anestesistas da secretaria. Pafiadache registrou que essa é uma de suas prioridades e falou também sobre a importância de ampliar as consultas oncológicas. O secretário informou que o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está passando por reformas para a ampliação dos consultórios e, em breve, vai passar de 65 para mais de 120 atendimentos de primeira consulta oncológica por mês.

Atenção básica e vacinação 

Os promotores de Justiça de Defesa da Saúde Hiza Carpina, Clayton Germano e Marcelo Barenco também participaram da reunião. A Promotoria acompanha o dia a dia das políticas públicas de saúde e conduz investigações, quando necessário. O promotor Marcelo Barenco destacou a situação sensível do  Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) e pediu esforços da secretaria para a solução dos problemas.

Para a promotora Hiza Carpina, a porta de entrada dos atendimentos foi problemática durante a pandemia. O MPDFT realizou vistorias e também aplicou questionários a gestores das Unidades Básicas de Saúde (UBS). "Além de requisitar à secretaria as providência necessárias, estamos produzindo dados para a gestão e para o controle das políticas públicas. Ao tornar os dados mais transparentes para os usuários do sistema, também nos aproximamos da sociedade”, registrou Hiza. 

A secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, informou sobre novas contratações regionalizadas para reforçar atendimento em Brazlândia, no Gama e em Planaltina e sobre a ampliação do atendimento noturno, o chamado terceiro turno, que aumenta a capacidade para uso dos consultórios, exames e salas de cirurgias.

Sobre a imunização contra a Covid-19, o subsecretário Divino Valero, coordenador da vacinação, fez um histórico do planejamento e da execução da Política Nacional de Vacinação (PNI) e do Plano de Operacionalização, diretrizes do Ministério da Saúde que vêm sendo seguidas pelo governo local. Nesta quarta-feira, dia 15, será iniciada a aplicação em jovens de 14 e 15 anos e já existe previsão de atingir o público de 12 e 13 anos na próxima semana, com a chegada de novas doses. 

O subsecretário também informou que, nos próximos dias, o Ministério da Saúde deve publicar as regras para as doses de reforço e anunciar o início da distribuição para os estados e o DF. “O Distrito Federal é uma das localidades com maior aceitabilidade da D2. Quando chegarmos a 80% ou 85% da população com a segunda dose, teremos, segundo estudos epidemiológicos, alcançado a imunidade de rebanho e uma queda expressiva nos óbitos”. O coordenador da força-tarefa reforçou que é “fundamental seguir no convencimento da capacidade de imunização em massa e do completo ciclo vacinal para a maior proteção de todos”.

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