Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Restaurante comandado por egresso do sistema penitenciário recebe MPDFT e OAB/DF

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Os promotores do Núcleo de Controle e Fiscalização Prisional (Nupri) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a presidente da Comissão de Acompanhamento do Sistema Prisional da OAB/DF conheceram, na última segunda-feira, 16 de dezembro, um dos restaurantes do grupo Up-Back, onde trabalham quatro detentos do regime aberto. A ideia foi discutir sobre uma possível parceria entre as instituições, para que o projeto de ressocialização seja expandido.

Na ocasião, o Nupri, a representante da OAB e o dono do restaurante, Eduardo Tavares também conversaram sobre a implementação da Associação de Proteção aos Condenados (Apac) no DF. Os objetivos da Apac são a recuperação do preso, a proteção da sociedade, o socorro às vítimas e a promoção da Justiça Restaurativa. O método é baseado no respeito, na ordem, no trabalho e no envolvimento da família do condenado. É o único tipo de espaço que pode alcançar os três regimes penais: fechado, semiaberto e aberto. As instalações da Apac são construídas pelos próprios detentos que, além de frequentarem cursos supletivos e profissionais, trabalham fora da prisão com a prestação de serviços à comunidade.

O restaurante faz parte do Instituto Recomeçar, que oferece oportunidades de emprego para condenados em regime aberto ou semiaberto. No local, trabalham egressos do sistema penitenciário que cometeram o crime de tráfico de drogas. Eles passam por um exame toxicológico antes de começar o treinamento e então, podem exercer diversas funções, como limpeza, gerência, compras, entre outras.

Marcos Tadeu Prado foi o primeiro ex-detento a começar a trabalhar no restaurante, há mais de dois anos. Hoje, ele trabalha como gerente do local. Para ele, além de uma oportunidade de emprego, a empresa oferece o espaço necessário para que seu exemplo de ressocialização inspire outras pessoas. “Além de um trabalho, passei a ter expectativas em minha vida. Daqui em diante, espero que a gente consiga incentivar outras pessoas a mudarem as suas”, concluiu.

Para o dono do restaurante, Eduardo Tavares, oferecer uma nova chance aos egressos do sistema penitenciário é muito importante. “A maior violência que a humanidade sofre hoje é a indiferença. Mais cedo ou mais tarde esse pessoal vai voltar a viver em sociedade e nós não temos o direito de rotular alguém para sempre”, afirma.

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