Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT apoia operação do MPSP contra desvios na Companhia de Habitação Popular de Bauru

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acompanhados da Polícia Civil do DF (PCDF/CECOR), prestaram apoio ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) para deflagrar, nesta terça-feira, 17 de dezembro, a Operação João de Barro. A ação visa apurar o desvio de dinheiro público da Companhia de Habitação Popular de Bauru (Cohab), além dos crimes de constituição e participação em organização criminosa, lavagem de capitais e outros.

Em Brasília, foi cumprido um mandado de busca. Outros 13 foram cumpridos nas cidades de Bauru, Arealva e Marília, todos em São Paulo. Os endereços referem-se à residência de representantes da Cohab Bauru, sede da companhia e também nos endereços das construtoras e seus sócios ou representantes. Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores, documentos e outros objetos que possam servir de prova ao objeto da investigação.

No curso da investigação do MPSP, foram analisados quatro acordos firmados pela Cohab de Bauru junto a construtoras no âmbito de processos judiciais, além de uma análise inicial do patrimônio dos investigados. A análise desses acordos permitiu constatar diversas posturas suspeitas e prejudiciais à companhia, que ao se repetirem demonstraram não se tratar de equívoco isolado, mas de um padrão de atuação.

Foi possível constatar dação de imóvel milionário em quitação de uma dívida que representava em torno de 10% do valor do bem; realização de acordos sem o conhecimento dos advogados que atuaram na causa; pagamentos antecipados, antes mesmo da formalização de acordos; e omissão deliberada na compensação da dívida que duas dessas construtoras tinham com a Cohab.

Os prejuízos acumulados crescem em larga escala anualmente, a ponto de haver contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas. Além disso, os auditores independentes, responsáveis pela análise dos relatórios anuais da administração, também apontaram dúvidas quanto à capacidade de continuidade operacional da companhia.

Com informações do MPSP

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