Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Com presença de Luiza Brunet, MPDFT expõe obras de mulheres vítimas de violência

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Evento comemora 13 anos da edição da Lei Maria da Penha. Instituição expositora recebe recursos de medidas alternativas

O Núcleo de Gênero do MPDFT, em parceria com o Instituto Proeza, promove a exposição Vidas Bordadas, que reúne obras produzidas por 80 mulheres vítimas de violência. São 60 autorretratos e três painéis que abordam as diversas formas de violência sofridas pelas mulheres e chama atenção para os índices de feminicídio no DF. A atriz Luiza Brunet estará presente na abertura do evento.

O lançamento da exposição será no dia 8 de agosto e contará, ainda, com roda de conversa sobre autonomia e liderança de mulheres, além de performances e atrações musicais. A data marca os 13 anos da Lei Maria da Penha. A exposição é livre, gratuita e permanece no MPDFT por um mês. 

O Instituto Proeza recebe recursos de penas alternativas provenientes de cidadãos que respondem a delitos na Justiça. O repasse é feito graças a convênio firmado entre o MPDFT e o Instituto em novembro do ano passado. Os valores viabilizaram a obtenção das telas utilizadas na mostra, além de auxiliar na reestruturação do local após assalto sofrido recentemente. A parceria também contempla a prestação de serviços ao espaço e é coordenada pelo Setor de Controle e Acompanhamento de Medidas Alternativas (Sema) da Promotoria de Justiça do Recanto das Emas, cidade onde fica o Proeza.

Para a coordenadora dos Núcleos de Direitos Humanos, Mariana Nunes, a exposição é uma forma de dar visibilidade à violência sofrida pelas mulheres por meio da voz de quem já lidou diretamente com a temática. “É um trabalho valioso, fruto de uma ação social da qual o MPDFT é parceiro. Acredito que a aproximação entre as instituições públicas e privadas e o envolvimento da sociedade civil é essencial para a promoção da igualdade de gênero e para o fortalecimento do protagonismo feminino”, explica.

A produção dos autorretratos foi realizada por meio de oficinas e troca de experiência entre as mulheres que fazem parte do projeto. Ela reflete sentimentos de dor, superação e alegria. Além disso, a iniciativa também estimula a recuperação dos fazeres manuais, como o bordado, e abordagens terapêuticas dos processos de concentração, aprendizagem e redução de estresse, como explica a curadora da mostra e diretora do Instituto Proeza, Kátia Ferreira.

Ainda sobre o processo de aprendizado, Kátia destaca que a técnica utilizada é o bordado livre, em que a bordadeira “não conta pontos, pode inventar, reinventar ou colocar o ponto que aprendeu. A ideia é criar uma assinatura estética de cada artesã, liberando o processo de criação”, resume.

Sobre o Instituto Proeza

O Instituto Proeza foi criado em 2003 para contribuir na transformação de vida de mulheres e meninas. Desde a fundação, há 16 anos, a entidade capacitou mais de 2000 mulheres e hoje atende 268 famílias entre mulheres, crianças e jovens. O Instituto oferece aula de balé para os filhos das bordadeiras, auxílio para fazer as tarefas de casa e um pré-vestibular social para jovens da comunidade local. Viabiliza também um trabalho ativo com mulheres em situação vulnerável, com o oferecimento de atividades de recuperação emocional até qualificação profissional. O objetivo é garantir capacitação para independência financeira e autoestima. O projeto tem apoio financeiro e institucional da UNESCO Brasil/Criança Esperança, Fundação Banco do Brasil, GPS Foundation, MPDFT e Universidade de Brasília. 

Serviço:
Lançamento da Exposição Vidas Bordadas
Data: 8 de agosto de 2019,  às 16h
Local: auditório da Sede do MPDFT
Acesso: Entrada gratuita
Informações:
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT
Telefone: (61) 3343-6320
Classificação livre

Confira aqui a programação. 

 

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