Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Justiça declara ilegal a paralisação dos servidores da Unidade de Internação de Planaltina

Paralisação foi motivada pelo fechamento de um posto policial localizado nas proximidades da Unidade de Internação. Para os servidores, há riscos sem a presença da PM

A Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) e a 2ª Promotoria de Justiça de Execução de Medidas Socioeducativas (Premse),  em atuação conjunta, ajuizaram, na última sexta-feira, 12 de julho, ação declaratória de ilegalidade de greve, com pedido antecipado da tutela, contra o Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo do DF (Sindsse/DF), devido à paralisação das atividades na Unidade de Internação de Planaltina. No mesmo dia, a Justiça deferiu a tutela de urgência no sentido de que os servidores retornassem às suas atividades, sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao sindicato. A decisão também determinou que o GDF desconte imediatamente a remuneração referente aos dias não trabalhados dos servidores que aderiram ao movimento paredista.

A categoria é responsável pela custódia dos menores que se encontram em conflito com a lei; executa atividades de vigilância, acompanhamento e segurança. Para o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a paralisação atinge diretamente o direito ao tratamento digno dos internos, pois ficariam suspensas a entrega de alimentos trazidos pelos visitantes, as atividades de recreação e as visitas domiciliares, entre outras atividades. A paralisação viola os direitos fundamentais dos adolescentes em cumprimento de medida de internação e pode acarretar, inclusive, em rebelião ou motim, alerta o Ministério Público.

Um dos pontos levantados pelos membros do Ministério Público é a impossibilidade de greve dos servidores da carreira socioeducativa do DF, devido a suas ações estarem intrinsecamente ligadas à preservação dos direitos fundamentais dos jovens acautelados e relacionadas com a segurança pública do Distrito Federal. Toda a carreira deles está sob tutela da Secretaria de Estado e de Justiça do DF.

Entenda o caso

Na última quarta-feira, 10 de julho, os servidores, agentes socioeducativos lotados na unidade de Planaltina, fizeram uma paralisação contra a desativação de um posto da Polícia Militar que fica próximo àquela unidade. A categoria alega que a presença da PM é essencial para garantir a segurança dos profissionais e para evitar situações de fugas em massa, resgates ou até mesmo a execução de agentes.

A Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) e a 2ª Promotoria de Justiça de Execução de Medidas Socioeducativas (Premse) também encaminharam ofício ao Comando da Polícia Militar do DF. No documento, solicitam que a presença da corporação seja garantida próximo a Unidade de Internação de Planaltina. 

Processo: 0713207-92.2019.8.07.0000

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