Abrigo na M Norte atende adolescentes com envolvimento em drogas, criminalidade e vivência de rua, além daqueles com graves transtornos mental e de comportamento
Atualmente, a Unac III funciona como abrigo institucional e casa de passagem, um espaço inicial de ingresso de adolescentes no acolhimento para triagem e vinculação. “A audiência pública foi uma oportunidade de os serviços públicos e organizações que trabalham na garantia de direitos de crianças e adolescentes debaterem propositivamente e traçarem novas estratégias para a melhoria da qualidade dos serviços de acolhimento institucional”, explicou a promotora de Justiça Luísa de Marillac.
Durante a audiência, os participantes fizeram sugestões ao governo local, como a nomeação de gerentes das Unidades de Acolhimento para Crianças e Adolescentes e de gestores de política socioassistencial no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Social. Também foi recomendado ao governo definir se a Unac III funcionará como espaço inicial de acolhimento ou como abrigo institucional. Um outro pedido foi que sejam firmadas parcerias com entidades não governamentais para oferecer oficinas aos acolhidos.
Unac
O afastamento deve ser uma medida excepcional, aplicada apenas nas situações de grave risco à integridade física e/ou psíquica da criança ou do adolescente. O objetivo é viabilizar, no menor tempo possível, o retorno seguro ao convívio familiar, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta (por meio de adoção, guarda ou tutela).
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