Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Oficinas de parentalidade: MPDFT inicia projeto que busca solucionar conflitos familiares

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Oficinas de parentalidadePromover a cidadania e a cultura da paz. Esse é objetivo das oficinas de parentalidade, um projeto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) decidiu abraçar. A iniciativa pretende auxiliar famílias que estejam vivenciando situações de divórcio. Em uma sessão de quatro horas, são apresentados os conflitos mais comuns e exemplos de boas práticas na administração de divergências. O principal objetivo da oficina é harmonizar as relações familiares.

A juíza Vanessa Aufiero da Rocha, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), é a idealizadora do projeto e veio ao MPDFT para participar da capacitação dos instrutores da oficina. Segundo a magistrada, os envolvidos são convidados a refletir sobre suas condutas e aprendem estratégias para a resolução pacífica de disputas. “Os pais reproduzem, muitas vezes sem questionar, padrões de comportamento que aprenderam na infância”, explica. Em São Paulo, onde as oficinas ocorrem desde 2013, 86% dos participantes decidem fazer acordo.

Para a promotora de Justiça Neurimar Patrícia de Almeida, a iniciativa é importante porque atende a um dos objetivos estratégicos do MPDFT, que é o fortalecimento da cidadania. "Esse trabalho colabora e auxilia as pessoas para que consigam encontrar soluções que considerem as mais adequadas para os diversos problemas enfrentados no fim de um relacionamento", acredita.

Os participantes da capacitação já têm planos para usar os conhecimentos que receberam. A advogada Alda Cristina da Silva atua na área de família e acredita que as oficinas farão diferença em seu dia a dia. “Com certeza poderei aplicar o que aprendi em meu trabalho”, afirma. O conselheiro tutelar Pedro Ailton Cornélio concorda. “Lidamos diariamente com essa realidade. Vemos as crianças no meio de conflitos e esperamos, com essa capacitação, poder ajudar.”

Como funciona

Nas oficinas, pais e mães refletem sobre os papéis de cada um na nova situação familiar, os conflitos mais comuns e formas positivas de resolvê-los. Eles aprendem que algumas atitudes, mesmo bem-intencionadas, podem prejudicar os filhos: dificultar o contato do ex-cônjuge com a criança, induzi-la a tomar partido ou permitir que ela presencie discussões agressivas podem causar ansiedade, estresse e tristeza.

No MPDFT, os projetos-piloto estão sendo realizados nas Promotorias de Justiça de Defesa da Filiação (Profide), de São Sebastião e de Sobradinho. No último dia 18, oito casais em situação de conflito participaram da primeira oficina, em São Sebastião. Na edição realizada pela Profide, nos dias 21 e 22 de novembro, foram convidados 16 pais e mães que fizeram o reconhecimento de paternidade na Promotoria. Com a capacitação dos instrutores, o projeto poderá ser estendido a outras cidades do Distrito Federal.

Grupo de autocomposição

A implantação das oficinas de parentalidade é uma iniciativa do Grupo de Autocomposição do MPDFT, criado em 2015 com a finalidade de implementar práticas restaurativas, por meio da negociação, da mediação e da conciliação, para resolver e prevenir conflitos. Essa prática permite reduzir a judicialização.

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