Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Operação Mr. Hyde: médico é preso e denunciado por embaraçar a investigação e destruir documentos

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Vitimas da Máfia das Próteses já passam de 150

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil deflagraram, na manhã desta sexta-feira, 21 de outubro, a terceira fase da Operação Mr. Hyde. O ortopedista Fabiano Duarte Dutra foi preso em casa, na Asa Sul, por obstrução da Justiça. Ele trabalha no Hospital Home e na Secretaria de Saúde (SES).

Também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Dois promotores de Justiça e 18 policiais civis recolheram documentos na casa e no escritório do médico, no Hospital Home e na Secretaria de Saúde, onde Fabiano Dutra exerce o cargo de coordenador técnico da Ortopedia na Coordenação de Recursos Médicos Especializados da Coordenação de Atenção Especial à Saúde.

Além de deferir o pedido de prisão preventiva e das buscas e apreensões, a Justiça aceitou a denúncia do MPDFT contra o médico. Os crimes apontados: embaraço das investigações e supressão de documentos. Ao ser interrogado na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Fabiano Dutra invocou o direito constitucional de permanecer em silêncio.

O crime

Três dias após a deflagração da primeira fase da Operação Mr. Hyde, em 4 de setembro, o médico foi até o Parque Ecológico Dom Bosco, no final do Lago Sul, e ateou fogo em diversos documentos que, no entendimento do Ministério Público e da Polícia Civil, seriam importantes para as investigações. Denunciante anônimo entrou em contato com Polícia Civil para relatar o fato.

A Polícia Civil e o Instituto de Criminalística foram até o local e encontraram fragmentos de papel e de mídias. O trabalho dos peritos permitiu identificar documentos do médico preso, do Home e de planos de saúde, inclusive do Plan-Assiste, plano próprio do MPDFT. Imagens de câmeras também mostraram o veículo do médico chegando e saindo do local. Ele ficou no parque cerca de uma hora.

“A atitude do médico demonstra a falta de respeito a quaisquer limites éticos. O Ministério Público e a Polícia Civil vão alcançar essas pessoas que querem atrapalhar as investigações”, enfatizou o promotor de Justiça de Defesa da Saúde Luis Henrique Ishihara durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira na sede do MPDFT.

O titular da Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários da Saúde (Pró-Vida), Maurício Miranda, reforçou que ninguém procura um lugar abandonado para queimar papel. “Ele destruiu documentos que, com certeza, produziriam provas contra ele”, disse.

O delegado Adriano Valente lembrou que mais de 150 vítimas da Máfia das Próteses já procuraram a Deco. Ele também afirmou que o nome do médico já havia aparecido durante as investigações.

Clique aqui para ler a íntegra da ação.

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