Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Operação Drácon: Ministério Público cumpre novos mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão

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Imagens comprovaram que documentos foram retirados da CLDF. Diante dos fatos, Ministério Público reforça a necessidade da continuidade do afastamento da Mesa Diretora

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) deflagrou, nesta segunda-feira, 17 de outubro, a terceira fase da Operação Drácon, que investiga esquema criminoso de pagamento de propina na destinação e liberação de sobras orçamentárias da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Foram cumpridos dois mandados de condução coercitiva contra Sandro de Vieira Morais, assessor da deputada distrital Celina Leão, e Alexandre Braga Cerqueira, assessor do deputado distrital Bispo Renato, além de mandados de busca e apreensão.

Após análise de imagens das câmeras de segurança, pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do DF, apreendidas na primeira fase da Operação Drácon, ficou comprovado que os dois servidores da CLDF retiraram caixas de documentos e equipamentos do mesmo andar onde funcionam os gabinetes da Mesa Diretora. Os fatos teriam ocorrido dias antes da deflagração da Operação Drácon e em horários em que o local está fechado: Alexandre Braga em 20/8, um sábado, por volta das 10h30; e Sandro Morais em 22/8, segunda-feira, por volta das 6h. A Operação foi deflagrada em 23/8.

Operação em números

Nesta terceira fase, participaram da ação 8 promotores de Justiça, 2 analistas processuais, 4 técnicos administrativos, 2 técnicos em Tecnologia da Informação, 7 agentes de segurança institucional e 2 servidores do apoio administrativo do MPDFT; além de 18 policiais requisitados da Secretaria de Segurança Institucional do órgão. Foram utilizados 13 veículos oficiais.

“As investigações estão em curso. Há muito material ainda para ser analisado, essa terceira fase foi possível em decorrência do que foi recolhido na primeira fase da Operação. Foram analisados oito terabytes de imagens para se chegar às informações que permitiram as ações de hoje”, explicou o promotor de Justiça Clayton Germano, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda.

Ele acrescentou que Alexandre Cerqueira foi ouvido de manhã pelo Ministério Público e já foi liberado. Sandro Morais foi localizado e ouvido na tarde desta segunda-feira (17/10). As buscas ainda continuam. O Ministério Público pediu a prisão de Cerqueira, mas a Justiça indeferiu.

“As imagens da câmera de segurança da CLDF demonstraram que materiais foram retirados do local. Os dois investigados saíram com caixas de documentos. Alexandre Cerqueira também retirou uma bolsa do local, que parecia de notebook, mas é preciso confirmar. No depoimento, ele afirmou que tudo o que foi retirado era pessoal. Precisamos verificar essas informações”, completou Germano.

Manutenção do afastamento

Apesar de a segurança da CLDF ter negado a subtração de provas, as imagens comprovam que documentos foram retirados do local. Diante desses fatos, o MPDFT reforça a necessidade de a Justiça manter a Mesa Diretora da CLDF afastada para não atrapalhar as investigações. O próximo passo é descobrir o que foi retirado da CLDF e quem seriam os responsáveis. 

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