Promotoria de Justiça que defende o patrimônio cultural do DF participou de reunião sobre o tema
A Festa dos Estados, que nasceu em 1960, ano da inauguração de Brasília, marcou a vida de milhares de brasilienses, sobretudo aqueles que, vindos de outras regiões, adotaram a Capital como seu novo lar. Diante da representatividade desse evento, a 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) defende a retomada da festa e o seu reconhecimento como patrimônio cultural e imaterial de Brasília.
Na última segunda-feira, 22 de agosto, a Prodema participou de reunião com a primeira-dama do Distrito Federal, Márcia Rollemberg, para discutir alternativas com o objetivo de recuperar o evento, em seu formato original. O promotor de Justiça Roberto Carlos Batista explica que os próximos passos são a interlocução com a Secretaria de Cultura do DF (Secult) e com a Casa do Candango, presidida por Lúcia Flecha de Lima. A instituição é a idealizadora e detentora dos direitos da marca. “Resgatar a festa é resgatar um ideal de integração e diversidade que nasceu com a nova Capital”, destaca Batista.
Como começou
A Festa dos Estados nasceu em 1960, por iniciativa da Casa do Candango, uma instituição sem fins lucrativos, com o objetivo de assistir crianças e idosos, parentes dos operários que construíram a capital. A festa, então, foi criada, com a ajuda das primeiras-damas de todos os estados brasileiros, que enviavam o melhor de seus estados, em produtos e gastronomia, para representação. Tornou-se, então, uma das festas mais tradicionais da cidade.
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