Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Projeto orienta estagiários do MPDFT com planos para o futuro

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Meu projeto de futuroFoi concluída na última quarta-feira, 21 de setembro, a primeira edição do “Meu projeto de futuro” no MPDFT. A ação, que já havia sido realizada no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 316 Norte em 2015, está sendo implementada na Casa com estagiários de nível médio e esse foi o último de três encontros. O objetivo é que os adolescentes percebam seu potencial e enxerguem perspectivas de como crescer pessoal e profissionalmente.

Nesta edição, 25 estagiários da Sede, das Promotorias de Justiça do Gama e da Infância e Juventude tiveram encontros com o professor Marcelo Cota, idealizador do projeto e membro do Project Management Institute (PMI), fundado em 1969, como uma organização sem fins lucrativos que visa normatizar e desenvolver a gerência de projetos em todo o mundo. Ele desenvolveu o projeto sem custos para o MPDFT. Na ocasião, ministrou, em parceria com o Grupo de Apoio à Segurança Escolar (Gase), palestra de sensibilização aos estagiários para elaboração de seus projetos pessoais, para desenvolver a percepção de pensar o futuro e fazer escolhas mais construtivas, utilizando conceitos da área de gerência de projetos.

A promotora de Justiça da Proeduc e responsável pelo projeto piloto, Márcia da Rocha, interessou-se em trazer o projeto ao MPDFT porque soube do potencial de mudança dos adolescentes por meio da reflexão e motivação. “Conhecendo o projeto e após o sucesso no CEF 316 Norte, nós do Gase decidimos implementá-lo no nosso próprio ambiente de trabalho, a fim de instigar nossos estagiários de nível médio a descobrir o que querem de suas vidas em um momento importantíssimo de escolhas. Com recursos muitos simples, como caneta, papel, diálogo e empatia, o intuito é plantar uma semente de reflexão provocativa”, explicou.

Com a avaliação posiMeu projeto de futurotiva, a ideia agora é institucionalizar o projeto na Casa e levar a iniciativa aos demais estagiários do MPDFT. Assim, durante os encontros, houve também uma formação de multiplicadores. Dentre eles, estão servidores dos Núcleos Central e Regional do Gase, da PJ de Defesa da Educação (Proeduc) e a promotora de Justiça Marlouve Santos.

Marcelo Cota, que já aplica seus conhecimentos de forma voluntária com jovens desde 2005, afirma que é importante que eles estejam empoderados para se sentirem cidadãos plenos, cientes de seus direitos, mas seus deveres também. “Iniciei esse trabalho a partir da percepção de jovens que estavam perdidos, sem encontrar sentido em serem protagonistas de suas próprias vidas. A ideia é que ele faça um exercício de pensar a vida e o ideal é que ele esteja inserido em um processo de inclusão maior, com trabalho e estudo”, conclui.

Para a estagiária do MPDFT Tâmara Nathaly Cardoso, de 18 anos, o projeto trouxe muitos aprendizados. “Pude perceber minhas aptidões e que criar um projeto na nossa vida nos faz ter metas e descobrir o que vou precisar fazer para atingi-las e quais serão os obstáculos. O Marcelo nos mostrou que temos que criar metas, que nada é impossível e temos que acreditar e planejar, pois somos jovens e queremos tudo agora, mas nada se resolve sem ter calma e planejamento. Acrescentou muito numa visão futura de onde eu quero chegar, conheci pessoas diferentes, mas com coisas em comum: sonhos, dedicação e amor à vida”.

Thaisy Amancio, de 16 anos, estagiária do Gase, confessa não ficou muito entusiasmada quando soube do projeto. “Este é um tema que eu sempre trabalhei na minha vida, fazia muitos planos e tinha muitos sonhos. Mas ao longo das reuniões, vi que não se tratava apenas de ter sonhos, era bem mais do que isso, na verdade. Eles faziam perguntas e pediam detalhes de como eu pretendia conseguir aquilo? Foi quando vi a diferença, pois não basta eu simplesmente querer, eu preciso ter métodos que façam aquilo se tornar verdadeiramente possível na minha vida. Diante disso me vi bem mais próxima da realidade e tive mais facilidade em projetar minha vida e decidir exatamente o que quero fazer (por exemplo o curso quero na faculdade). É um projeto fantástico e outras pessoas deveriam experimentá-lo”, afirma.

Caroline Resende, servidora do Gase e coordenadora do “Meu projeto de futuro”, enfatiza que o projeto possui relação direta com o objetivo do Gase, que é prevenir e enfrentar a violência no âmbito escolar. “Vejo que ele traz ao Gase a possibilidade de mostrarmos aos jovens das escolas da rede pública de ensino que a realização de seus sonhos depende de suas escolhas. Mostramos a eles que com determinação e organização eles podem alcançar seus objetivos. Focados em alcançar seus objetivos e tomando decisões conscientes, acreditamos que esses jovens tendem a se afastar da violência”, finaliza.

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