Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT solicita apoio do GDF no combate ao cartel de combustíveis no DF
Reunião no Palácio do BuritiO MPDFT solicitou apoio do Governo do Distrito Federal na aprovação de medidas contra o cartel no mercado de combustíveis do Distrito Federal. A ideia é que haja esforço conjunto entre Ministério Público e poder executivo para articulação de ações que facilitem a livre concorrência na área. Dentre as medidas possíveis, está a aprovação de lei que autorize a abertura de postos de gasolina em supermercados no Distrito Federal.
 
Durante encontro, nesta quarta-feira, dia 25, o procurador-geral de Justiça, Leonardo Bessa, sugeriu ao Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rolemberg, a elaboração de projeto de lei complementar que revogue o artigo 2º da Lei Complementar 294/2000.
 
Atualmente a lei proíbe a implantação de postos de combustível em supermercados e estacionamentos de shoppings e cinema, por exemplo. Em 2004, o MPDFT ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei, alegando que ela apresentava limitação desarrazoada à livre iniciativa e à livre concorrência e violava aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade.
 
Na época, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) julgou a ação improcedente. O MPDFT entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal que, em 2015, julgou a lei constitucional. Segundo a Lei Orgânica do Distrito Federal, a inciativa para legislar sobre o tema deve ser do poder executivo local por meio de lei complementar.
 
Também participaram do encontro os promotores de Justiça Cayton da Silva Germano e Carlos Augusto Nina, além de representantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Eles atuaram, junto com a Polícia Federal, na Operação Dubai, que deflagrou, nesta terça-feira, dia 24, o esquema de cartéis no Distrito Federal.
 
A investigação vem sendo desenvolvida há cinco anos e reuniu provas de que distribuidoras, postos de revenda e sindicatos do setor mantinham contatos frequentes para fixar o preço dos combustíveis no Distrito Federal. A atuação da organização, além de fixar preços artificialmente altos para a gasolina, também atuava para manter o etanol economicamente inviável. Foram cumpridos sete mandados de prisão, 44 mandados de busca e apreensão e 22 conduções coercitivas.
 
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