O MPDFT recebeu nesta quarta-feira, dia 11, representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF). O encontro possibilitou a discussão de questões referentes ao movimento grevista da categoria e o esclarecimento da posição do MPDFT sobre o tema. Os professores relataram os principais pontos que ainda impedem a volta ao trabalho. A reposição dos dias não trabalhados e a multa aplicada pela Justiça ao sindicato foram alguns dos assuntos abordados.
Na última terça-feira, dia 10, a Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão do MPDFT solicitou ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal a realização de audiências de conciliação entre o Governo do Distrito Federal e diversos sindicatos que ainda mantêm a paralisação de serviços básicos no DF.
Durante o encontro com o Sinpro, a procuradora distrital dos Direitos do Cidadão, Maria Rosynete de Oliveira Lima, afirmou que o objetivo principal do MPDFT é que as negociações avancem para que o trabalho possa ser retomado. "Como as ações foram judicializadas, o MPDFT atua para garantir que haja conciliação e posterior homologação dos acordos pela via judicial. É preciso que isso seja efetivado", explicou.
Em outubro deste ano, após o TJDFT julgar a greve dos professores ilegal, a Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc) recomendou à Secretaria de Educação a suspensão imediata do pagamento de todos os dias parados dos servidores que aderiram ao movimento grevista. "As ações do MPDFT estão baseadas em decisões da Justiça. Somos favoráveis à negociação e o que for acordado entre as partes, se estiver de acordo com a lei, terá o apoio do Ministério Público", esclareceu a promotora de Justiça Cátia Vergara.
Participam da reunião, ainda, o procurador-geral de Justiça, Leonardo Bessa, a promotora de Justiça Márcia da Rocha e a deputada federal Érika Kokay.
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