Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - PJ do Riacho Fundo promove grupo reflexivo para autores de violência doméstica

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foto grupo pjriachoAs relações de gênero, o uso abusivo de álcool e outras drogas como potencializador da violência doméstica e a solução de conflitos de maneira pacífica. Esses são alguns dos assuntos discutidos no grupo organizado pela Promotoria de Justiça do Riacho Fundo para acompanhar os autores de crimes previstos na Lei Maria da Penha. Com a parceria da faculdade Unieuro, o Setor de Análise Psicossocial, responsável pela coordenação dos encontros, promove grupos reflexivos com o objetivo de reduzir a reincidência.

Desde julho, dois grupos se reuniram semanalmente na Promotoria de Justiça. Os encontros terminaram em setembro. Com palestras, vídeos, músicas, dinâmicas e teatro os autores de violência doméstica são confrontados com situações cotidianas e chamados a refletir sobre o que fazer durante os conflitos. Cerca de 30 homens participam do projeto Grupo Reflexivo para Autores de Violência Doméstica. Uma nova turma está prevista para outubro.

De acordo com a promotora de Justiça Liz-Elainne Mendes, os grupos promovem um espaço de diálogo aos homens que se queixam de não serem ouvidos em suas angústias durante o procedimento criminal. “Os resultados para a sociedade não poderiam ser melhores, pois há sensível redução da reincidência, melhora da percepção da realidade e consequente mudança de comportamento. A participação do Ministério Público em iniciativas como essa o legitima como agente transformador da realidade social", completa.

Parceria – Os encontros são conduzidos pela psicóloga Maria de Fátima Kill Aguiar, doutoranda em Psicologia Social pela Universidad Del Salvador (Buenos Aires). Os dados coletados nos grupos serão utilizados para a sua pesquisa, que será validada pela Unieuro. Segundo Fátima, o objetivo do trabalho é analisar o discurso dos homens autores de violência doméstica. “Essa análise está sendo feita em três momentos: no primeiro, no quinto e no último encontro. Dessa forma, será possível avaliar as mudanças ocorridas durante o processo de reflexão no grupo", explica a pesquisadora.

Para os profissionais do Psicossocial da PJ do Riacho Fundo, o principal objetivo do encontro é evitar a reincidência. “Nos grupos, os homens são chamados a refletir sobre as relações de gênero. Nessa chamada, envoltos no processo de reflexão, eles atentam para  questões  que não percebiam. Acreditamos que é possível desconstruir a ideia de que os conflitos devem ser resolvidos por meio da violência”, completa a assistente social Solange Félix. Para a psicóloga Júnia Cotta, a proposta do grupo é também oportunizar um espaço de fala para os autores, de forma que a violência seja compreendida com mais profundidade, consequentemente, tratada por diversos olhares.

Depoimentos

"Esses encontros contribuíram para que eu, não só na minha vida conjugal, mas também no trabalho e no trânsito, pense antes de cometer algum ato que tenha atitude agressiva. Mudei meu comportamento e a forma de resolver conflitos. Se tivesse a continuação desses grupos, gostaria de frequentar", H. C. A. 

"Cheguei para esses encontros muito estressado, achando que todos estavam errados. No decorrer das reuniões, fui observando que teria que promover mudanças na minha vida. Adquiri conhecimento, conteúdo, hoje sei lidar com os conflitos, quem me conhece diz que sou outra pessoa", L. S. S.

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