Caso ganhou repercussão quando as investigações apontaram que a mulher da vítima foi a mandante do crime
Em 7 de outubro, às 14h30, no Tribunal do Júri de São Sebastião, será realizada a quarta e última audiência de instrução para interrogar as supostas mandantes do assassinato do tenente-coronel do Exército Sérgio Murillo de Almeida Cerqueira Filho, ocorrido na madrugada de 15 de maio. Serão ouvidas Cristiana Maria Pereira Osório Cerqueira, viúva da vítima, e sua irmã Cláudia Maria Pereira Osório, além do executor Jorge Alencar da Silva. Após essa fase, será tomada uma decisão dentre quatro possíveis: pronúncia (encaminhando-se o julgamento ao júri popular), impronúncia, desclassificação ou absolvição sumária. Entenda como funciona o Tribunal do Júri.
Até o momento, foram ouvidas 16 testemunhas indicadas pelo Ministério Público e pela defesa. Além disso, três interrogatórios foram realizados, o de Lorena Karen Custódio Santana, o de Leandro Ceciliano Martins e o de Rodrigo Costa Sales da Paixão – acusados de serem os executores do crime. Os três confirmaram que abordaram o tenente-coronel na presença da mulher, no estacionamento do local onde ele estava residindo, após sair de casa. Em seguida, levaram a vítima, em seu próprio veículo, até o local em que foi executado.
Para o promotor de Justiça Davis Barbosa, a expectativa é de que os réus sejam pronunciados e aguardem presos preventivamente até o julgamento no Tribunal do Júri de São Sebastião, em sessão a ser realizada ainda no primeiro semestre de 2016.
Relembre o caso
Em 15 de maio de 2015, por volta das 21h50, na SQN 208, enquanto a vítima e a mandante do crime, Cristiana Maria, entravam no carro, os executores simularam um roubo e ordenaram que o tenente-coronel fosse para o banco de trás. Em seguida, fugiram do local rumo a São Sebastião com a vítima, deixando a mulher.
Ao chegarem ao Núcleo Rural Aguilhada, Zona Rural de São Sebastião, os denunciados Leandro Ceciliano, Rodrigo Costa, Jorge Alencar e Lorena Karen tiraram a vítima do veículo e o primeiro desferiu disparo de arma de fogo que atingiu a nuca do tenente-coronel, produzindo-lhe as lesões que foram a causa de sua morte.
Processo: 2015.12.1.002515-7
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