Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT debate a dignidade sexual de crianças e adolescentes nos meios digitais

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Ciclo de palestras

Para debater a prevenção aos crimes sexuais contra crianças e adolescentes praticados pela internet, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) promoveu, na manhã dessa terça-feira, dia 12, o ciclo de palestras Enfrentamento às Novas Formas de Violação da Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes na Era Digital. Com a participação de profissionais que atuam no sistema de garantias de direitos infanto-juvenis, foram tratados temas como segurança na internet, privacidade e crimes cibernéticos.

Na abertura, o procurador-geral de Justiça do DF e Territórios, Leonardo Bessa, enfatizou a importância da atuação preventiva. "Os fatos são mais rápidos que as normas e as novas tecnologias trazem situações antes inimagináveis. É importante que o MP se antecipe aos problemas", afirmou. Também participaram da mesa de abertura o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos, Thiago Pierobom, os promotores de Justiça Frederico Ceroy e Fabiana Assis Pinheiro, a juíza de Direito Gislaine Carneiro Campos Reis e a secretária de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Jane Klebia Reis.

A professora Gina Vieira, ganhadora dos prêmios de Educação em Direitos Humanos e Professores do Brasil, apresentou a experiência desenvolvida no Centro de Ensino Fundamental 12 de Ceilândia. O projeto Mulheres Inspiradoras foi concebido para discutir com os alunos temas como representação da mulher na mídia, igualdade de gênero, violência contra a mulher e, ao mesmo tempo, promover o uso consciente das redes sociais. "O comportamento nas redes reflete os valores da sociedade. O que nós queremos é ampliar o repertório cultural dos alunos e trazer exemplos de mulheres nos quais eles possam se inspirar", explicou.

Para orientar pais e educadores, a especialista em direito digital Patrícia Peck trouxe dicas e informações sobre segurança na internet. "Minha geração viveu o privilégio do esquecimento. O que eu fiz aos 14 anos ficou no passado. O que o jovem de hoje faz fica para o futuro", comparou. Para a advogada, é preciso ensinar aos jovens o significado de um ato sem volta. "A autoridade pública não tem como garantir a remoção completa de um conteúdo. É preciso proteger a privacidade de crianças e adolescentes", afirmou.

As jornalistas Ana Lúcia Caldas e Paula de Castro, da empresa Brasil de Comunicação, contaram um pouco sobre a experiência de produzir uma série de reportagens para rádio sobre crimes digitais contra crianças e adolescentes. Com esse trabalho, elas venceram o 5º Concurso Tim Lopes de Investigação Jornalística. "Na nossa apuração, descobrimos que as crianças tinham pouca ou nenhuma orientação dos pais", alertou Paula. "Esperamos, com essa série, ter cumprido nosso dever como jornalistas e como cidadãs", concluiu Ana Lúcia.

Segundo o promotor de Justiça Thiago Pierobom, o evento foi muito importante para capacitar membros e servidores do MPDFT, além da rede de parceiros, para o enfrentamento aos novos desafios que a era digital apresenta. Secretaria de Comunicação
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