Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Promotor de Justiça participa de debate sobre direitos dos pacientes com câncer

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img201504091751386429889Os problemas enfrentados pelos pacientes diagnosticados com câncer, a definição de prioridades e a alocação de recursos foram debatidos no 5º Fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia, realizado na Câmara dos Deputados, nos dias 8 e 9 de abril. O promotor de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) Jairo Bisol esteve presente para debater sobre a garantia dos direitos dos pacientes com câncer sob a perspectiva da atuação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Para o titular da 1ª Prosus, a saúde é, antes de tudo, um sistema, e a defesa dos direitos dos pacientes diagnosticados com câncer passa, necessariamente, pela defesa do sistema como um todo. “Hoje, por exemplo, existem mais de 300 pacientes com câncer na capital do País com indicação cirúrgica e sem previsão de início do tratamento. O centro cirúrgico do Hospital de Base está travado por vários gargalos sistêmicos, como a falta de leitos pós operatórios, por deficit de pessoal, especialmente médicos intensivistas, pela falta de anestesistas e também pela falta reiterada de insumos, como fios de sutura. Não se pode pensar em uma solução sem olhar o sistema como um todo”, defende o promotor de Justiça Jairo Bisol.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam 566 mil novos casos da doença só em 2014. Porém, 60% dos diagnósticos só são dados em estágios avançados da doença, o que diminui as chances de cura. “Falta aos pacientes com câncer uma estrutura para diagnosticar em tempo hábil. O retardo do diagnóstico e do início do tratamento ofende o direito do usuário e pode ser fatal”, afirma Bisol.

Estiveram presentes no Fórum representantes de órgãos do governo, de instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), da Defensoria Pública do DF, parlamentares, especialistas da indústria farmacêutica e operadoras de planos de saúde, entre outros. Os grupos de interesse discutiram sobre problemas como o acesso ao tratamento no SUS, a infraestrutura adequada em oncologia para se garantir um atendimento humanizado e os desafios e realidades da saúde suplementar.

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