Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Representante do MPDFT participa de evento sobre o impacto do uso de agrotóxicos

País ocupa desde 2008 o posto de liderança no consumo desses produtos

A promotora de Justiça Cristina Rasia Montenegro, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema), participa, nos dias 4 e 5 de dezembro, do Encontro Anual do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos. O evento será realizado na sede da Procuradoria-Geral do Ministério Público do Trabalho, em Brasília. Estarão representados no evento o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entidades sindicais e movimentos sociais, entre outros.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 3 milhões de pessoas são intoxicadas anualmente em decorrência da utilização de agrotóxicos. No Brasil, a situação se agrava ainda mais: o país ocupa desde 2008 o posto de liderança no consumo desses produtos. Diante dessa situação, o Fórum Nacional de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos realiza o seu encontro anual com o objetivo de discutir as perspectivas e os desafios do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos.

Para a promotora de Justiça Cristina Rasia, a situação do Distrito Federal é preocupante: "Especialmente depois que o Conselho Gestor da APA do Planalto Central aprovou em sua última reunião a pulverização aérea de agrotóxicos. O Distrito Federal conseguiu ficar na contramão da história em uma decisão que vai trazer prejuízos para a saúde humana e ao meio ambiente. Lamentável este retrocesso socioambiental na capital da República, quando todos países desenvolvidos, em especial a União Europeia, veem proibindo a pulverização aérea nos últimos anos e banindo produtos químicos comprovadamente cancerígenos", destacou.

O Fórum foi criado para funcionar como instrumento de controle social e conta com a participação de organizações governamentais e não-governamentais, sindicatos, universidades e o Ministério Público, em seus três ramos, e tem origem na experiência de Pernambuco, estado pioneiro na construção de um fórum de combate aos efeitos dos agrotóxicos.

* Com informações do MPT