Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT realiza encontro com médicos do Hospital Regional de Samambaia

MPDFT

Menu
<

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) promoveu encontro, nesta quarta-feira, 31 de julho, com a direção e os médicos da equipe de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). A Promotoria Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços da Saúde (Pró-vida) percebeu a necessidade de escutar os profissionais e conhecer a realidade de trabalho e as dificuldades enfrentadas por eles e pelas gestantes que buscam atendimento no local.

Os médicos relataram a grande demanda da população, que hoje não conta mais com a especialidade de ginecologia nas unidades básicas de saúde. O grupo foi unânime em reconhecer que o atendimento se torna lento porque são sobrecarregados com muitos casos da atenção primária. Atualmente, são realizados entre 150 e 200 atendimentos por dia na unidade de ginecologia e obstetrícia, além de, aproximadamente, 400 a 450 partos por mês.

Assistência pré-natal

Também foi relatada ao Ministério Público a falta de aparelhos para diagnósticos importantes. O hospital não possui sonar fetal, que possibilita escutar os batimentos cardíacos do bebê. Cada profissional precisa levar o próprio equipamento. Além disso, nos finais de semana, feriados e no período noturno, por falta de profissionais plantonistas, não são realizadas ultrassonografias fetais. A equipe afirmou que, sem informações consistentes do pré-natal e sem a realização de exames, a gestante pode chegar com complicações não detectadas. São comuns casos de pressão alta, sífilis e diabetes gestacional sem diagnóstico prévio.

Para os médicos, a presença da Promotoria representou importante espaço de escuta. O diretor do hospital, Luciano Agrizzi, acompanhou a equipe do MPDFT em visita às instalações do HRSam. Ele explicou como funciona o atendimento aos pacientes, desde a porta de entrada e a triagem até a regulação dos leitos de UTI. “Atendemos a população de Samambaia, Recanto das Emas e Santo Antônio do Descoberto. É um volume muito grande de pacientes, mas estamos sempre implantando sistemas e projetos para a melhoria dos fluxos e dos procedimentos. É um momento muito triste para nós essa desconfiança gerada sobre nossa equipe”, declarou.

Ao final do encontro, foram indicados representantes da equipe de ginecologia e obstetrícia para compor um grupo de trabalho com a Pró-vida. O objetivo é traçar ações preventivas de intercorrências danosas nos partos. Também participaram da visita ao HRSam integrantes do Núcleo de Direitos Humanos (NDH/MPDFT) e do Instituto Anis de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.

Força-tarefa

Na última quinta-feira, 25 de julho, órgãos de investigação, da classe médica e da Secretaria de Saúde se reuniram para tratar das notícias veiculadas pela imprensa sobre os atendimentos prestados na área de ginecologia e obstetrícia do HRSam. O grupo divulgou uma nota pública conjunta com esclarecimentos para a população e as providências que estão sendo adotadas. Clique aqui para ler a íntegra da nota.

“Todas as instituições que formam a força-tarefa estão comprometidas a tomar providências preventivas, visando amparar as vítimas, seus familiares e os médicos com o maior número de informações possíveis, buscando melhorar o atendimento à população”, destaca o médico Márcio Souza, que representou a Pró-vida na reunião.

Secretaria de Comunicação
(61) 3343-9601 / 3343-9220 / 99303-6173
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com/mpdftoficial
twitter.com/mpdft
youtube.com/mpdftoficial
instagram.com/mpdftoficial

.: voltar :.