Crime aconteceu em março de 2015 contra uma jovem de 23 anos
Na última quarta-feira, 13 de julho, o Tribunal do Júri de Brazlândia condenou Felipe de Bessas Fagundes e Juliana Pereira Ribeiro a 27 e 22 anos de reclusão, respectivamente, por homicídio qualificado quatro vezes, ocultação e destruição de cadáver. O assassinato de Naianne Gabriele Braz Garcia de Paula foi planejado pelo casal e teve ampla repercussão na comunidade pelo contexto de crueldade. O crime aconteceu na madrugada de 4 de março de 2015.
Os jurados acolheram integralmente a denúncia oferecida pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e reconheceram as quatro qualificadoras: motivo torpe, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com a denúncia, Juliana planejou o crime motivada por vingança, pois Naianne havia se relacionado com Fagundes, companheiro da acusada.
Após o crime, os acusados fugiram, mas foram presos alguns meses depois em Goianésia, a 140 km de Goiânia. O réu Fagundes teve a pena aumentada, pois cometeu o crime em cumprimento de prisão domiciliar. O casal respondeu ao processo em prisão preventiva e não poderá recorrer em liberdade.
O promotor de Justiça do Tribunal do Júri de Brazlândia Otávio Binato Júnior ressaltou a mobilização da comunidade de Brazlândia. O plenário do júri esteve lotado durante todo o julgamento, que começou às 9h e se estendeu até as 19h.
Relembre o caso
Na madrugada de 4 de março de 2015, em Brazlândia, Naianne foi atraída por Juliana, com pretexto de conversar a respeito de Fagundes. A vítima foi surpreendida com o ataque e recebeu golpes de faca dos dois acusados. Sua morte foi causada por asfixia, uma vez que foi atingida na traqueia. Para ocultar o cadáver, o casal jogou gasolina e ateou fogo no corpo, destruindo-o parcialmente, em um matagal próximo ao Morro da Torre, região do Capãozinho.
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